Produção de mudas e de raízes comerciais de mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’ em função de espaçamentos e amontoa
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4Sup1p1113Palavras-chave:
Arracacia xanthorrhiza, Renda, Sistema de cultivo, ProdutividadeResumo
O objetivo do trabalho foi avaliar espaçamentos entre plantas dentro da fileira (20 e 25 cm) e número de amontoas (0, 1 e 2 amontoas) sobre a produção de mudas (rebentos) e de massa fresca de raízes comerciais de mandioquinha-salsa visando principalmente a obtenção de material propagativo, no próprio local de cultivo. Os fatores foram arranjados em esquema fatorial 2 x 3, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas colheitas aos 211 e aos 255 dias após o plantio (DPA). Aos 211 DAP, maior número de rebentos foi obtido com o espaçamento de 20 cm entre plantas (493.610 rebentos) e que permitiria o plantio de 7,47 ha. Aos 255 DAP o maior número foi nas plantas cultivadas com espaçamento de 20 cm e sem amontoa (606.360 rebentos), com capacidade de plantio de 9,18 ha. Aos 255 DAP as plantas cultivadas com o espaçamento de 20 cm entre plantas e as cultivadas sem amontoa apresentaram o maior número de raízes comerciais, mas não a maior massa fresca, sendo esses resultados diferentes dos obtidos aos 211 dias. Ao relacionar a produção das mudas e a obtenção de raízes comerciais de mandioquinha-salsa, determinou-se que o agricultor deve optar pelo cultivo utilizando 25 cm entre plantas, duas amontoas e colheita aos 255 dias, uma vez que precisaria cultivar 1,55 ha para obter o mesmo número de rebentos que o cultivo com espaçamento de 20 cm entre plantas, sem amontoa e colheita aos 255 DAP (606.360 rebentos ha-1), mas teria aumento de 2,04 t ha-1 de raízes comerciais e aumento na renda líquida de R$ 3.746,00 por hectare.
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