Desinfecção das mudas com óleo de eucalipto na produção e controle de doenças da mandioquinha-salsa
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p421Palavras-chave:
Arracacia xanthorrhiza, Eucalyptus globulus, controle alternativo de doenças, produtividade.Resumo
O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de doses e tempos de imersão em óleo de eucalipto (Eucalyptus globulus Labill.), utilizado na desinfecção das mudas, na produção e no controle de doenças da mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’. Foram avaliados nove tratamentos (0,45%/18”; 1,05%/18”; 0,45%/42”; 1,05%/42”; 0,75%/30”; 0,075%/18”; 1,425%/42”; 0,45%/3” e 1,05%/57”), no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As mudas (rebentos) foram selecionadas, imersas nas soluções conforme os tratamentos e deixadas para secar. No dia do plantio, os rebentos foram cortados horizontalmente na parte basal e colocados no fundo dos sulcos, com o ápice para cima. A colheita foi realizada aos 229 dias após o plantio. Os maiores estandes iniciais e finais foram sob as doses de óleo menores que 1,0% e tempos de imersão variando entre 3” e 42”. A interação dose de óleo de eucalipto e tempo de imersão das mudas influenciaram significativamente as produções de massa fresca de folhas (2,49 t ha-1, sob 0,30%/0,02”), rebentos (2,32 t ha-1, sob 0,38%/33,26”) e raiz comercial (3,32 t ha-1, sob 0,44%/39,21” ) e as massas secas de coroa (0,38 t ha-1, sob 0,76%/36,57”) e de raiz comercial (0,65 t ha-1, sob 0,20%/17,9” ). As mudas de mandioquinha-salsa devem ser desinfectadas com óleo de eucalipto em doses menores que 0,5% e com imersão na solução em torno de 40”, para obter-se menor incidência e severidade de doenças foliares e maior produção de raízes comerciais.
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