Porta-enxertos de café robusta resistentes aos nematóides Meloidogyne paranaensis e M. incognita raças 1 e 21

Gustavo Hiroshi Sera; Tumoru Sera; José Alves de Azevedo; João Siqueira da Mata; Claudionor Ribeiro Filho; Deisy Saori Doi; Dhalton Shiguer Ito; Inês Cristina de Batista Fonseca

doi:10.5433/1679-0359.2006v27n2p171

Porta-enxertos de café robusta resistentes aos nematóides Meloidogyne paranaensis e M. incognita raças 1 e 21

Autores

Gustavo Hiroshi Sera Universidade Estadual de Londrina
Tumoru Sera Instituto Agronômico do Paraná
José Alves de Azevedo Instituto Agronômico do Paraná
João Siqueira da Mata Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Claudionor Ribeiro Filho Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Deisy Saori Doi Universidade Estadual de Londrina
Dhalton Shiguer Ito Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Inês Cristina de Batista Fonseca Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n2p171

Palavras-chave:

Coffea canephora, Cultura do café, Kouillou, Melhoramento, Nematóide das galhas.

Resumo

No Estado do Paraná, os nematóides mais danosos para o café são Meloidogyne paranaensis e M. incognita raças 1 e 2. A enxertia de cultivares suscetíveis de Coffea arabica sobre C. canephora resistentes tem sido bem sucedida, especialmente com o porta-enxerto Apoatã IAC-2258, porém existe segregação para a resistência. O objetivo deste trabalho foi identificar cafeeiros de C. canephora var. robusta com resistência simultânea aos nematóides M. paranaensis e M. incognita raças 1 e 2. Avaliaramse 24 genótipos de C. canephora na metodologia de Taylor, no delineamento em blocos ao acaso com três repetições e parcelas de 30 plantas. Como testemunha suscetível utilizou-se a cultivar Mundo Novo IAC 376-4. As variáveis avaliadas foram incidência dos nematóides e volume radicular. Os níveis de resistência encontrados entre as plantas foram resistente, moderadamente resistente e suscetível. Foram identificados seis genótipos do porta-enxerto C. canephora var. robusta com resistência, provavelmente em homozigoze, para os nematóides M. paranaensis, M. incognita raça 1 e M. incognita raça 2, todos com bom volume radicular. As plantas mães desses seis melhores genótipos serão propagadas vegetativamente e usadas para formar campo de sementes de cultivares porta-enxertos.

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Biografia do Autor

Gustavo Hiroshi Sera, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando em Agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina- PR / Bolsista do CNPq.

Tumoru Sera, Instituto Agronômico do Paraná

Pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) .

José Alves de Azevedo, Instituto Agronômico do Paraná

Pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) .

João Siqueira da Mata, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Bolsista da FAGRO / EMBRAPA Café.

Claudionor Ribeiro Filho, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Bolsista da FAGRO / EMBRAPA Café.

Deisy Saori Doi, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda em Agronomia UEL, Londrina- PR.

Dhalton Shiguer Ito, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Bolsista da FAGRO / Embrapa Café / Mestrando em Genética e Biologia Molecular na UEL.

Inês Cristina de Batista Fonseca, Universidade Estadual de Londrina

Professora da Universidade Estadual de Londrina / Departamento de Agronomia.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

Sera, G. H., Sera, T., Azevedo, J. A. de, Mata, J. S. da, Ribeiro Filho, C., Doi, D. S., … Fonseca, I. C. de B. (2006). Porta-enxertos de café robusta resistentes aos nematóides Meloidogyne paranaensis e M. incognita raças 1 e 21. Semina: Ciências Agrárias, 27(2), 171–184. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n2p171

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Edição

v. 27 n. 2 (2006)

Seção

Artigos

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