Fenologia e demanda térmica das videiras ‘Isabel’ e ‘Rubea’ sobre diferentes porta-enxertos na Região Norte do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n2p283Palavras-chave:
Uva, Graus-dia, Suco de uva, Vitis labrusca.Resumo
Este trabalho teve como objetivo caracterizar o comportamento fenológico, bem como determinar a demanda térmica das videiras ‘Isabel’ (Vitis labrusca) e ‘Rubea’ (V. labrusca x (V. labrusca x V. vinifera) x V. labrusca) enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e 420-A, destinadas à elaboração de suco de uva no Norte do Paraná. O experimento foi conduzido em um pomar experimental pertencente ao Centro Tecnológico da Cooperativa Corol, localizado no município de Rolândia, PR. O plantio dos porta-enxertos foi realizado em julho de 2002, e a enxertia das copas em julho de 2003. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições, com os tratamentos arranjados no esquema fatorial 2x3 (2 cultivares copa e 3 cultivares porta-enxerto). As plantas foram conduzidas no sistema GDC (Geneva Double Curtain) no espaçamento de 2,0 m entre plantas e 3,5 m entre linhas. Para o estudo da duração dos estádios fenológicos da videira, foram etiquetados quatro esporões por parcela, onde, a partir da poda de frutificação, foi determinado o tempo decorrido, em dias, até a gema-algodão, a brotação, o aparecimento da inflorescência, o florescimento, o início da maturação e a colheita. A demanda térmica foi calculada empregando o somatório de graus-dia (GD), desde a poda até a colheita ,e entre cada um dos subperíodos. Pelos resultados obtidos, determinou-se que a duração do ciclo para a videira ‘Isabel’, sobre os porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e 420-A, foi de 148, 142 e 167 dias, respectivamente e a demanda térmica durante todo o ciclo para estas combinações de 1.260,9, 1.260,9 e 1.541,6 GD, respectivamente. Para a videira ‘Rubea’, sobre os mesmos porta-enxertos a duração do ciclo foi de 134, 134 e 132 dias, respectivamente. A demanda térmica para o período entre a poda e a colheita foi de 1.003,8; 1.003,8 e 999,5 GD, respectivamente.
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