Metodologias para avaliação do comportamento ingestivo de novilhas suplementadas a pasto
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n3p1475Palavras-chave:
Bocado, Bovino, Consumo, Métodos, Pastejo.Resumo
O estudo foi realizado com o objetivo de comparar diferentes metodologias para avaliação do comportamento ingestivo de novilhas suplementadas a pasto. O experimento foi conduzido na fazenda Princesa do Mateiro, município de Ribeirão do Largo, Bahia. Foram utilizadas 30 novilhas com grau de sangue 5/8 Guzerá linhagem leiteira e 3/8 Holandesa, com média de 18 meses de idade e peso corporal médio de 187 ± 13,1 kg. Os tratamentos foram: Duração de avaliação (24, 12 e oito horas); Intervalos de observação (10, 20 e 30 minutos); Repetições por observação (três, duas e uma); Turnos de observação (dois e um). A avaliação do comportamento foi realizada no 25º, 26º, 27º e 28º dia de cada período, totalizando então quatro avaliações. Os percentuais da atividade de pastejo da duração de avaliação 8h e 12h diferiram da duração de avaliação padrão de 24h (P<0,05). A duração de avaliação em testes (8h e 12h) apresentou diferenças da duração de avaliação de 24 horas para os percentuais de ruminação (P<0,05). Já para os percentuais de outras atividades, não foi verificado diferenças entre a duração de avaliação em testes e a padrão (P>0,05). Para o tempo de pastejo, ruminação, alimentação no cocho, outras atividades, alimentação total e mastigação total não foram verificados diferenças estatísticas entre os intervalos de observações 20 e 30 minutos quando comparados com o de 10 minutos (P>0,05). A duração de avaliação de 24 horas é a recomendada para avaliação do comportamento ingestivo em termos de parâmetros nutricionais e metabólicos, pois as demais promovem distorção dos dados em função da variação da intensidade das atividades ao longo do dia.
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