Hacer familia y etnografía entre hermanos de uniforme

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n3e46391

Palabras clave:

Etnografía, cárcel, policia criminal, lugar relacional

Resumen

Este artículo discute la trama de hacer investigación entre “hermanos de uniforme”. Me acerco a la complejidad de hacer etnografía en las cárceles en la doble condición de etnógrafo y policía criminal, pero también en los flujos de relaciones que se establecen entre el interior y el exterior de estas instituciones y entre lo presencial y lo virtual. El análisis de esta trama surge de la singular forma de investigar las cárceles en la que, al mismo tiempo, soy etnógrafo, objeto y sujeto de investigación, implicado hasta la médula en el escenario carcelario. En este escenario, la producción de relaciones de parentesco, que se extienden desde lo presencial hasta lo virtual, tiene al uniforme como elemento primordial en la constitución de la complicidad, la intimidad y el alineamiento político, elementos vislumbrados en términos de las redes de solidaridad y apoyo frente a las difíciles condiciones de vida y trabajo en las cárceles de Ceará.

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Biografía del autor/a

Francisco Elionardo de Melo Nascimento, Universidad Estatal de Ceará (UECE)

Doctorado en Sociología por la Universidad Estatal de Ceará (2021). Profesor de la Faculdade Ieducare del Centro Universitário Uninta, policía criminal de la Secretaría de Administración Penitenciaria de Ceará e investigador del Laboratorio de Estudios de Conflicto y Violencia.

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Publicado

2022-12-20

Cómo citar

NASCIMENTO, Francisco Elionardo de Melo. Hacer familia y etnografía entre hermanos de uniforme. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 27, n. 3, p. 1–19, 2022. DOI: 10.5433/2176-6665.2022v27n3e46391. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/46391. Acesso em: 4 nov. 2024.

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