Alzar a los santos de las mazmorras: un museo para la libertad
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n3p583Palabras clave:
Colecciones afrobrasileñas, Represión policial, Museo, Reparar, PatrimonioResumen
Dos colecciones de objetos religiosos afrobrasileños que fueron confiscados por la policía entre 1891 y las primeras décadas del siglo XX son el tema de reflexión en este artículo. Al estudiar los caminos de estas colecciones, se mapearon los diversos valores de significado que se les atribuyen, que lejos de ser permanentes, tampoco se excluyen mutuamente. Propongo discutir los procesos simbólicos y arreglos institucionales que se han activado a lo largo de sus trayectorias. En este empeño, estas colecciones pueden analizarse en dos dimensiones: por un lado, como realidad subjetiva, afectiva y cosmológica; y por otro lado, como objetos de lucha política en la esfera pública de un colectivo socialmente organizado. Ambas colecciones tienen orígenes similares y su denominador común es la exigencia de las personas involucradas de que el museo sea la institución encargada de albergarlas. El museo está indicado como el lugar para reparar el dolor y el sufrimiento causado por la violencia y la intolerancia religiosa, el racismo y los prejuicios. En ambos casos se aborda el poder de agencia de estos conjuntos de objetos, que ha materializado acciones y provocado movilizaciones en torno a ellos.Descargas
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