A cultura política de 68: reflexões sobre a resistência estudantil no Brasil e em Portugal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2016v21n2p123

Palabras clave:

Movimento estudantil, Ação coletiva, Resistência, Autoritarismo, Violência

Resumen

Os movimentos estudantis foram consideráveis protagonistas de ações coletivas nos anos 1960, com destaque aos eventos do Maio de 1968. Nesse artigo procura-se repensar 1968 em sua cultura política, que, embora assentada em diversas disjunturas sociais, resulta numa compreensão alargada e descentralizada. Será realizada uma revisão das mobilizações estudantis contra os regimes ditatoriais do Brasil e ao final do Estado Novo em Portugal, no sentido de perceber as dinâmicas de repressão utilizadas para a contenção desses protestos. Em ambos os países, as mobilizações estudantis se distinguiram dos países centrais, seja por suas reivindicações, seja por terem sido permeadas por relações de violência direta ou de violência simbólica. Por fim, entende-se que a resistência estudantil ofereceu elementos de ampliação da cultura política para as duas transições democráticas.

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Biografía del autor/a

Pablo Almada, Universidade de São Paulo - USP

Doutor em Democracia no Século XXI pela Universidde de Coimbra - CES-UC. Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP.

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Publicado

2016-12-28

Cómo citar

ALMADA, Pablo. A cultura política de 68: reflexões sobre a resistência estudantil no Brasil e em Portugal. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 21, n. 2, p. 123–143, 2016. DOI: 10.5433/2176-6665.2016v21n2p123. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/27994. Acesso em: 21 nov. 2024.

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