Resistência no discurso zapatista: classificações sobre “humanidade”

Autores

  • Júnia Marúsia Trigueiro de Lima Universidade de Brasília - UNB

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2009v14n2p267

Palavras-chave:

Discurso zapatista, Resistência, Humanidade, Dominação

Resumo

O presente artigo foi extraído de uma pesquisa com discursos do Movimento Zapatista. Caracterizado inicialmente como uma insurgência armada formada por indígenas Maias, esse movimento deve parte da sua visibilidade aos seus escritos que circulam pela internet em proporções globais. O objetivo desta análise envolve a relação entre dominação e resistência. A proposta foi pensar fundamentos nos quais a vivência discursiva sintetiza elementos que enquadram a classificação êmica em uma dualidade que diz respeito à própria condição de humanidade. Neste sentido, a classificação dos que exercem a “dominação” não está centrada em poderes institucionais, mas nos seus processos de disseminar o “desumano”. Por outro lado, os “resistentes” são classificados pelo valor último de ser humano, o “ter dignidade”.

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Biografia do Autor

Júnia Marúsia Trigueiro de Lima, Universidade de Brasília - UNB

Doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília - UNB. Profesora da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

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Publicado

2009-11-22

Como Citar

LIMA, Júnia Marúsia Trigueiro de. Resistência no discurso zapatista: classificações sobre “humanidade”. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 14, n. 2, p. 267–284, 2009. DOI: 10.5433/2176-6665.2009v14n2p267. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/4530. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos