Azúcar en Rosa: Metáfora, deslizamiento de sentidos y condiciones de producción
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2021v21n1p159Palabras clave:
Metáfora, Análisis del Discurso, Guimarães Rosa.Resumen
El propósito de este artículo es analizar los deslizamientos de sentidos posibles de la metáfora “El azúcar es un polvito blanco que da mucho mal sabor al café, cuando no se lo pone”, de João Guimarães Rosa, considerando sus diferentes condiciones de producción. Así, busca vislumbrar como la metáfora esconde dizeres ideológicos, que pueden ser desvelados con una análisis exhaustivo a partir de las condiciones de producción y los efectos del sentido presentes y ocultos, lo que revela la necesidad de desvelar, a fin de (re)conocer sus mecanismos. El nível del acontecimiento surge en el estudio de esa metáfora, como extracto de dos versiones diferentes: la primera dentro de una columna periodística, en 1954, que pasó por cambios y se convertió en la segunda, em el prefacio “Fideos y hermenêutica”, del libro Tutaméia, de 1967. Para la fundación del análisis, usamos el referencial teórico del Análisis del Discurso de linea francesa, en especial Michel Pêcheux y Eni Puccinelli Orlandi, así como algunos historiadores y críticos literarios. Luego, verifcamos como la historicidad está/se hace presente en una metáfora de Guimarães Rosa, contribuyendo para sus deslizamientos de sentidos, con un diálogo entre estructura y acontecimiento.
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