A Poesia de Autoria Feminina
de espada em punho!
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2022v17.e47433Palabras clave:
Poesia de autoria feminina., Poesia, fogo, doridade, (Re)existênciaResumen
Após duas décadas do século XXI, quando o céu do solo brasileiro projeta sair da cor cinza e surgem estrelas a esperançar dias melhores, mulheres/brasileiras que vivem em diferentes espaços geográficos, fortalecidas pela força artístico-literária se unem para se inscreverem na história da literatura brasileira por meio da poesia. É, nessa conjectura, que exibimos alguns fios dos muitos que encontramos no I Tomo das Bruxas: do Ventre à Vida (2021), uma coletânea de poemas escritos por mulheres negras, indígenas, brancas e amarelas, dividida em três partes, que de acordo com as organizadoras são as três condições necessárias à liberdade. Adotamos como metodologia a apresentação integral de três poemas que compõem a coletânea, um de cada parte da obra. Da parte I, intitulada: meu Corpo, minhas Normas, meu Templo Sagrado, selecionamos o poema que se intitula: Pastoreio (p.73), de autoria de Marta Cortezão; Da parte II, Dos Silêncios que ardem no Fogo das Injustiças e dos prodígios da Palavra, escolhemos Borboletas (p.177), de Sandra Santos; da última parte III Da Chama Poética que abrasa o Ventre Divino das Bruxas, temos o poema Femina (p.142), de Verônica Oliveira. Essas criações poéticas se constituem como convites à leitura da obra completa e evidenciam a sensibilidade da figura feminina ao tecer fragmentos de suas vivências e utopias. Nessa perspectiva, convidamos ao breve diálogo, Marli Walker (2021), Vilma Piedade (2017), Angela Davis (2016, 2018), Nelly Novaes Coelho (1993), bem como, outros autores que trazem para o cerne do debate o universo lírico, a identidade feminina e o corpo, enquanto poética impregnada de (re)existências.
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Citas
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