Os "Nós" da Escrita Feminina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2023v18.e49245

Palavras-chave:

escrita feminina, cartas, diários, escrevivência

Resumo

O objeto de reflexão neste espaço é a escrita de mulheres negras em diários e cartas, gêneros que se entrelaçam com narrativas autobiográficas. O corpus registrado indiretamente dialoga entre si: Gloria Anzaldúa com Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo (2000); Teresa Cárdenas com Cartas para a minha mãe (2016); Françoise Ega com Carta a uma negra (2021); Djamila Ribeiro com Carta para minha avó (2021) e Maya Angelou com Carta para minha filha (2019). O gênero diário, outra modalidade de narrativa íntima, é representado por Carolina Maria de Jesus com Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960) e Diário de Bitita (1982). As vozes dessas mulheres ecoam no papel através dos textos -as cartas que se tornam diários; os diários que se transfiguram em autobiografias; os artigos que combinam cartas, diários, poemas; as cartas fictícias que compõem um romance; constituem, finalmente, o “nós” dos gêneros literários que juntos formam os “nós” das coletividades envolvidas.

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Biografia do Autor

Cristina Mielczarski dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é voluntária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Ana Lúcia Liberato Tettamanzy, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul  (UFRGS). Professora do Instituto de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2023-12-22

Como Citar

Santos, C. M. dos, & Tettamanzy, A. L. L. (2023). Os "Nós" da Escrita Feminina. Boitatá, 18(36), e023012. https://doi.org/10.5433/boitata.2023v18.e49245

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