Voz e gesto na actio retórica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2020v15.e40787

Palabras clave:

Retórica medieval, Actio/pronuntiatio retórica, Representação, Voz e gesto, Oralidade e performance.

Resumen

Quando no teatro grego surgiu a figura do ator, e a actio/pronuntiatio (representação) foi separada da composição teatral, os retores verificaram que o seu domínio trazia grande valor à prolação dos discursos. Daí nasceu a ideia de teorizar acerca da actio e de aprender a modulação da voz e a adequação dos gestos com os atores. Isócrates, Aristóteles, a Rhetorica Ad Herennium de autor anónimo, Cícero e Quintiliano abordaram a representação nos seus tratados. Os autores medievais procedem com grande liberdade em relação à representação: uns omitem a importância da representação nos seus pequenos tratados; outros inspiram-se na Ad Herennium (o mais influente tratado na Idade Média) e nos ensinamentos dos Padres, como S.to Agostinho, S. Jerónimo e S. Gregório; outros, porém, abordam a teoria da voz, gestos e rosto com grande inovação, a qual completa e dá plenitude à teoria retórica antiga. Ora, foram estes autores que nós privilegiámos no nosso estudo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Manuel Francisco Ramos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal

Doutor UC, Professor FLUP

Citas

ALBERTANO DA BRESCIA. Liber de doctrina dicendi et tacendi. La parola del cittadino nell’ Italia del duecento. A cura di Paola Navone. Florença: Sismel, 1998.

ALBERTE, Antonio. Retórica Medieval: Historia de las artes predicatórias. Madrid: Centro de Linguística Aplicada Atenea, 2003.

ALEXANDRE DE ASHBY. De modo praedicandi. In Antonio Alberte (org.), Retórica Medieval: Historia de las artes predicatórias. Madrid: Centro de Linguística Aplicada Atenea, 2003, p. 237-238.

ANÓNIMO. Expeditis duobus paradigmatis. In Antonio Alberte (org.), Retórica Medieval: Historia de las artes predicatórias. Madrid: Centro de Linguística Aplicada Atenea, 2003, p. 188-90.

BONCOMPAGNUS DA SIGNA, Rhetorica novíssima. In SCRINEUM, Aggi e materiali on line di scienze del documento e del libro medievali (Janeiro, 2011). Disponível em: http://scrineum.unipv.it/wight/rn4.htm. Acesso em 15/3/2018.

FREDERICO DE NURX. Artis praedicandi tractatus. In Antonio Alberte (org.), Retórica Medieval: Historia de las artes predicatorias. Madrid: Centro de Linguística Aplicada Atenea, 2003, p. 185-88.

GEOFFROY DE VINSAUF. Documentum de modo et arte dictandi et versificandi. In E. Faral, Les arts poétiques du XII.e et du XIII.e siècle. Paris: Champion, 1971, p. 263-320.

GEOFFROY DE VINSAUF. Poetria Nova. In E. Faral (org.), Les arts poétiques du XII.e et du XIII.e siècle. Paris: Champion, 1971, p. 194-262.

JACQUES DE DINANT. Ars arengandi. In Analecta Reginensia. Città del Vaticano: Biblioteca Apostolica Vaticana, 1933.

JOÃO DE MAGUNCIA. Tractatulus de modo praedicandi. In Antonio Alberte (org.), Retórica Medieval: Historia de las artes predicatorias. Madrid: Centro de Linguística Aplicada Atenea, 2003, p. 191-92.

PLUTARCO. Vidas paralelas. Demóstenes e Cícero. Trad. de M. Várzeas. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, 2010.

TOMÁS WALEYS. De modo componendi sermones. In Antonio Alberte (org), Retórica Medieval: Historia de las artes predicatórias. Madrid: Centro de Linguística Aplicada Atenea, 2003, p. 128.

Publicado

2020-06-05

Cómo citar

Ramos, M. F. (2020). Voz e gesto na actio retórica. Boitatá, 15(29), 172–186. https://doi.org/10.5433/boitata.2020v15.e40787

Artículos similares

1 2 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.