Vertentes primitivas e a metáfora da deglutição

Autores/as

  • Carolina Dittrich Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2011v6.e31200

Palabras clave:

Primitivismo, Vanguarda, Modernismo

Resumen

A partir das questões que permeiam a metáfora da deglutição, este estudo pretende discutir o lugar da perspectiva antropofágica como arte moderna no momento de uma valorização do primitivismo emergente nas vanguardas européias do século XX. Em contrapartida à insatisfação com a simples reprodução dos objetos, foi proposto por Carl Einstein que o valor da imagem seria deferido através da reprodução criativa e não da arte somente como representação. Contrária às vozes institucionalizadas, sem clichês, as atenções voltaram-se à arte negra, e o tridimensionalismo das telas cubistas não seriam possíveis sem a plasticidade da escultura primitiva.

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Biografía del autor/a

Carolina Dittrich, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestre em Teoria Literária pela UFSC, atualmente leciona língua francesa na mesma instituição.

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Publicado

2011-10-09

Cómo citar

Dittrich, C. (2011). Vertentes primitivas e a metáfora da deglutição. Boitatá, 6(12), 181–193. https://doi.org/10.5433/boitata.2011v6.e31200

Número

Sección

Seção Livre