O poder metafísico da voz e sua sedução em contos de Sérgio Sant’Anna

Autores/as

  • Anderson Possani Gongora Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2007v2.e30709

Palabras clave:

Sérgio Sant’Anna, Ficção, Escrita, Oralidade

Resumen

Neste artigo, por meio da análise de dois contos do escritor brasileiro contemporâneo Sérgio Sant’Anna, A voz e O Gorila, o mistério da ficção será explorado tendo como foco a potencialidade material e também metafísica da voz. Nos textos, esta se confunde com a escrita numa ânsia de compreender os muitos mistérios que estão além da vida e da morte. A voz é um recurso de oralidade indispensável para a humanidade em seus diferentes contextos e possui um elevado índice de subjetividade, sendo considerada uma das tecnologias mais importantes na construção de sentido.

Biografía del autor/a

Anderson Possani Gongora, Universidade Estadual de Londrina

Mestrando em Letras, Estudos Literários, pela UEL

Citas

MACHADO, Irene. O Romance e a Voz: a prosaica dialógica de Mikhail Bakhtin. São Paulo/Rio de Janeiro: Fapesp/Imago, 1995.

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SANT’ANNA, Sérgio. O Vôo da Madrugada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

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ZUMTHOR, Paul. Escritura e nomadismo. Trad. Jerusa P. Ferreira e Sônia Queiroz. São Paulo: Ateliê, 200

Publicado

2007-07-14

Cómo citar

Gongora, A. P. (2007). O poder metafísico da voz e sua sedução em contos de Sérgio Sant’Anna. Boitatá, 2(3), 100–110. https://doi.org/10.5433/boitata.2007v2.e30709

Número

Sección

Dossiê