Experimentalismo, performance, ressignificação e resistência: comentários e breve análise de "errata (em forma de soneto)", de Fernando Aguiar
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e32960Palavras-chave:
Experimentalismo, Ressignificação, Resistência, Poesia portuguesa, Fernando Aguiar.Resumo
Neste artigo, trato sobre Experimentalismo, ressignificação, performance e resistência. Apresento, inicialmente, uma pequena contextualização do Experimentalismo em Portugal, comentando tanto sobre o grupo Poesia 61 quanto sobre o grupo Po-Ex, iniciadores do Experimentalismo naquele país. Em seguida, falo brevemente da associação da poesia aos meios digitais e também sobre a poesia performática e a Polipoesia. Trato ainda das questões da ressignificação e da resistência e, por fim, no intuito de demonstrar, ainda que de modo breve, de que maneira dialogam todas essas questões em um poema-performance, faço uma rápida análise de “Errata (em forma de soneto)”, performance realizada em 09 de maio de 2009 pelo experimentalista português Fernando Aguiar. Para as discussões aqui suscitadas, conto com a ajuda de textos de E. M. de Melo e Castro, Ana Hatherly, Rui Torres, Fernando J.B. Martinho, António Carlos Cortez, Denise Guimarães, Paul Zumthor, Enzo Minarelli, Michel Foucault, Ernesto Sousa e do próprio Fernando Aguiar.
Métricas
Referências
AGUIAR, Fernando. A essência dos sentidos. Lisboa: Associação Poesia Viva, 2001.
AGUIAR, Fernando. Estratégias do gosto. São Paulo: Escrituras, 2011 (Coleção Ponte Velha).
AGUIAR, Fernando. Vídeo do ciclo de performances “ArtesérieS – realizado em Faro, Portugal, no dia 09 de maio de 2009. Disponível em: <http://fernando-aguiar.blogspot.com.br/>. Acesso em: 18 jul. 2017.
CORTEZ, António Carlos. Poesia 61 hoje: uma necessária hetorodoxia. Revista Colóquio – Letras. Revista Quadrimestral da Fundação Calouste Gulbenikian. Lisboa, n. 177, maio/agosto de 2011.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2000. (Coleção Tópicos).
GUIMARÃES, Denise Azevedo Duarte. Comunicação tecnoestética nas mídias audiovisuais. Porto Alegre: Sulina, 2007.
HATHERLY, Ana. A casa das musas. Lisboa: Editorial Estampa, 1995 (Coleção Teoria da Arte).
MARTINHO, Fernando J. B. Texto e contexto de Poesia 61 num quadro tardo-modernista. Revista Colóquio – Letras. Revista Quadrimestral da Fundação Calouste Gulbenikian. Lisboa, n. 177, maio/agosto de 2011.
MELO e CASTRO, E. M. de. Poética do ciborgue – antologia de textos sobre tecnopoiesis. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2014.
MELO e CASTRO, E. M. de; HATHERLY, Ana. Po-Ex: textos teóricos e documentos da Poesia Experimental Portuguesa. Lisboa: Moraes Editores, 1981 (Coleção Margens do Texto).
MINARELLI, Enzo. Polipoesia – entre as poéticas da voz no século XX. Tradução, comentários e posfácio de Frederico Fernandes. Londrina: Eduel, 2010.
MINARELLI, Enzo. As razões da voz. Organização de Frederico Fernandes. Londrina: Eduel, 2014.
SOUSA, Ernesto de. Oralidade, futuro da arte? – e outros textos, 1953-87. São Paulo: Escrituras, 2011 (Coleção Ponte Velha).
TORRES, Rui. Breve apresentação da Poesia Experimental Portuguesa – texto publicado em 17 de maio de 2006 no catálogo eletrônico da Po-Ex. Disponível em: <http://po-ex.net/>. Acesso em 17 jul. 2017.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. 2. ed. Tradução de Jerusa Pires e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Boitatá esta licenciada com CC BY sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.