Suplementação de fitase e protease para galinhas em pico de produção

Autores

  • Bruno Serpa Vieira Universidade Federal de Mato Grosso http://orcid.org/0000-0003-2075-0565
  • Silvana Alves Pedrozo Vitalino Barbosa Universidade Federal de Mato Grosso
  • João Marcos Novais Tavares Universidade Federal de Mato Grosso
  • Inês Gameiro Colvara Beloli Universidade Federal de Mato Grosso
  • Guilherme Moreira de Mello Silva Grupo Mantiqueira, Primavera do Leste
  • Hélio Rezende Lima Neto Universidade de Calgary
  • João Garcia Caramori Júnior Universidade Federal de Mato Grosso
  • Gerusa Silva Salles Corrêa Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4285

Palavras-chave:

Aminoácido, Enzima, Produção de ovo, Qualidade de ovo, Restrição nutricional.

Resumo

Os efeitos da utilização em conjunto de enzimas exógenas para aves de postura precisam ser mais explorados na literatura. No intuito de determinar se o tipo de protease, em dietas suplementadas com fitase, interfere no desempenho, qualidade do ovo, ingestão de nutrientes e morfometria da mucosa intestinal de galinhas em pico de postura, 780 galinhas Hy-Line W36 de 25 semanas foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado composto por cinco tratamentos/dietas com 12 repetições de 13 aves cada. Os cinco tratamentos foram: 1) controle positivo: dieta formulada de acordo com as recomendações nutricionais da Hy-Line, sem proteases, 2) controle negativo A: dieta controle positivo reduzida em energia, proteína e aminoácidos conforme a matriz nutricional da protease A, sem proteases, 3) controle negativo B: dieta controle positivo reduzida em energia, proteína e aminoácidos conforme a matriz nutricional da protease B, sem proteases, 4) controle negativo A com inclusão da protease A, 5) controle negativo B com inclusão da protease B. Não houve efeito dos tratamentos (P > 0,05) sobre produção de ovos, massa de ovos e conversão alimentar; porém, a restrição nutricional imposta pelos controles negativos diminuiu o peso do ovo (controle negativo A, P = 0,02), a altura do albúmen (P < 0,01) e a unidade Haugh (P < 0,01). Embora a inclusão das proteases em seus respectivos controles negativos não tenha garantido o mesmo consumo de proteína e aminoácidos observado no grupo controle positivo, a adição da protease A reverteu os efeitos adversos da restrição nutricional sobre o peso do ovo, a altura do albúmen e a unidade Haugh. O efeito dos tratamentos sobre a morfometria da mucosa intestinal foi detectado somente no jejuno (P < 0,01), porém, o consumo dos controles negativos não alterou a altura de vilosidades e a profundidade de criptas em relação ao controle positivo. Aves suplementadas com a protease B, no entanto, apresentaram maior profundidade de criptas que o controle positivo. Em conclusão, quando utilizadas em dietas suplementadas com fitase, o tipo de protease interfere no desempenho, qualidade do ovo, ingestão de nutrientes e morfometria da mucosa intestinal de galinhas em pico de postura.

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Biografia do Autor

Bruno Serpa Vieira, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Silvana Alves Pedrozo Vitalino Barbosa, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

João Marcos Novais Tavares, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Inês Gameiro Colvara Beloli, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Guilherme Moreira de Mello Silva, Grupo Mantiqueira, Primavera do Leste

Gerente de Avicultura, Grupo Mantiqueira, Primavera do Leste, MT, Brasil.

Hélio Rezende Lima Neto, Universidade de Calgary

Prof., Universidade de Calgary, Alberta, Canada.

João Garcia Caramori Júnior, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., UFMT, Faculdade de Medicina Veterinária, Cuiabá, MT, Brasil.

Gerusa Silva Salles Corrêa, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., UFMT, Faculdade de Medicina Veterinária, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Vieira, B. S., Barbosa, S. A. P. V., Tavares, J. M. N., Beloli, I. G. C., Silva, G. M. de M., Lima Neto, H. R., … Corrêa, G. S. S. (2016). Suplementação de fitase e protease para galinhas em pico de produção. Semina: Ciências Agrárias, 37(6), 4285–4294. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4285

Edição

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