Desenvolvimento vegetativo e associação micorrízica em plantas de mandioca adubadas com resíduo agroindustrial

Jorge Messias Leal Nascimento; Maylane Rayane Brito dos Santos; Mário Adriano Ávila Queiroz; Adriana Mayumi Yano-Melo

doi:10.5433/1679-0359.2014v35n2p727

Desenvolvimento vegetativo e associação micorrízica em plantas de mandioca adubadas com resíduo agroindustrial

Autores

Jorge Messias Leal Nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco
Maylane Rayane Brito dos Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco
Mário Adriano Ávila Queiroz Universidade Federal do Vale do São Francisco
Adriana Mayumi Yano-Melo Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p727

Palavras-chave:

Bagaço de cana, Bromatologia, Forragem, Manihot esculenta, Matéria orgânica, Micorriza.

Resumo

A aplicação de resíduos orgânicos oriundo da agroindústria na agricultura pode ser uma alternativa para incrementar o crescimento e composição químico-bromatológica das plantas, reduzindo os custos com fertilizantes químicos e os impactos que podem ser gerados pelo uso excessivo destes. O resíduo agroindustrial de cana-de-açúcar é gerado em grandes quantidades na região semiárida brasileira, podendo ser aplicado à cultura da mandioca a fim de melhorar seu crescimento. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de resíduo agroindustrial no desenvolvimento vegetativo, características químico-bromatológica e associação micorrízica de plantas de mandioca (Manihot esculenta variedade ‘Engana ladrão’). Foi realizado um experimento em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0, 5, 10 e 15 %) de adição de resíduo de bagaço de cana-de-açúcar enriquecido com torta de filtro, em nove repetições. A adição de resíduo de cana-de-açúcar enriquecido promoveu aumento na biomassa fresca e seca radicular, área foliar, proteína bruta e matéria mineral, além de não afetar negativamente a colonização micorrízica e o número de glomerosporos. Este tipo de resíduo pode ser uma alternativa para melhorar o valor nutritivo da forragem.

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Biografia do Autor

Jorge Messias Leal Nascimento, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Zootecnista, M.e em Ciência Animal, discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, área de Fitotecnia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Maylane Rayane Brito dos Santos, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Discente do Curso de Graduação em Zootecnia/UNIVASF, Petrolina, PE.

Mário Adriano Ávila Queiroz, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Zootecnista, Dr. Ciência Animal e Pastagem e Prof. do Colegiado de Zootecnia, CZOO, Campus de Ciências Agrárias, UNIVASF, Petrolina, PE.

Adriana Mayumi Yano-Melo, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Bióloga, Drª em Ciências Biológicas e Prof. do Colegiado de Zootecnia, CZOO, Campus de Ciências Agrárias, UNIVASF, Petrolina, PE.

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Publicado

2014-04-28

Como Citar

Nascimento, J. M. L., Santos, M. R. B. dos, Queiroz, M. A. Ávila, & Yano-Melo, A. M. (2014). Desenvolvimento vegetativo e associação micorrízica em plantas de mandioca adubadas com resíduo agroindustrial. Semina: Ciências Agrárias, 35(2), 727–734. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p727

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Edição

v. 35 n. 2 (2014)

Seção

Artigos

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