Monitoramento e nível de ingestão de desoxinivalenol por trigo

Autores

  • Joice Sifuentes dos Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Tatiane Martins de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Ligia Manoel Martins Universidade Estadual de Londrina
  • Elisabete Hiromi Hashimoto Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Manoel Carlos Bassói EMBRAPA
  • João Leonardo Fernandes Pires EMBRAPA
  • Martha Zavariz Miranda EMBRAPA
  • Sandra Garcia Universidade Estadual de Londrina
  • Eiko Nakagawa Itano Universidade Estadual de Londrina
  • Elisabete Yurie Sataque Ono Universidade Estadual de Londrina
  • Osamu Kawamura Kagawa University
  • Elisa Yoko Hirooka Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4p1439

Palavras-chave:

Consumo de trigo, Exposição estimada, Micotoxinas.

Resumo

O trigo é um dos alimentos mais consumidos na dieta humana, contribuindo com cerca de 20 % das calorias diárias. Considerando a predominância de Fusarium graminearum neste grão, a contaminação por desoxinivalenol (DON) foi avaliada em trigo dos Estados do Paraná (21 amostras) e do Rio Grande do Sul (15 amostras), assim como se estimou o risco da sua ingestão diária no município de Londrina-PR, Brasil. Utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), DON foi detectado em 72,2 % das amostras, variando de não detectável a 1592,21 ?g/kg, nível médio 321,59 ?g/kg (limite de quantificação= 87,75 ?g/kg). Para calcular a Ingestão Diária Estimada (IDE) de DON foi aplicado Questionário de Freqüência de Consumo de Alimentos a 260 indivíduos (8-76 anos, 64,8 % do gênero feminino e 35,2 % do masculino). Os derivados mais consumidos foram massas alimentícias (151 g/semana) e pão francês (267 g/semana). Baseado nesses alimentos, a IDE média de DON foi de 0,308 ?g/kg peso corporal/dia, sendo que dois indivíduos (0,8 %) apresentaram IDE superior a Ingestão Diária Máxima Tolerável Provisória (IDMTP) recomendada de 1 ?g/kg p.c./dia. A importância de contínuo monitoramento perante perigo de exposição a DON é evidente, sendo que os níveis máximos em trigo no Brasil foram recentemente publicados pela ANVISA.

Biografia do Autor

Joice Sifuentes dos Santos, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos. Universidade Estadual de Londrina, UEL.

Tatiane Martins de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos. Universidade Estadual de Londrina, UEL.

Ligia Manoel Martins, Universidade Estadual de Londrina

Graduanda do Curso de Farmácia. Universidade Estadual de Londrina, UEL.

Elisabete Hiromi Hashimoto, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Profª da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, Campus de Francisco Beltrão.

Manoel Carlos Bassói, EMBRAPA

Pesquisador da EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa da Soja, Londrina, PR.

João Leonardo Fernandes Pires, EMBRAPA

Pesquisador da EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa do Trigo, Passo Fundo, RS.

Martha Zavariz Miranda, EMBRAPA

Pesquisador da EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa do Trigo, Passo Fundo, RS.

Sandra Garcia, Universidade Estadual de Londrina

Professora do Depto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Estadual de Londrina.

Eiko Nakagawa Itano, Universidade Estadual de Londrina

Professora do Depto de Ciências Patológicas, Universidade Estadual de Londrina.

Elisabete Yurie Sataque Ono, Universidade Estadual de Londrina

Professora do Depto de Bioquímica e Biotecnologia, Universidade Estadual de Londrina.

Osamu Kawamura, Kagawa University

Professor do Food Hygiene Laboratory, Kagawa University.

Elisa Yoko Hirooka, Universidade Estadual de Londrina

Professora do Depto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2011-10-14

Como Citar

Santos, J. S. dos, Oliveira, T. M. de, Martins, L. M., Hashimoto, E. H., Bassói, M. C., Pires, J. L. F., … Hirooka, E. Y. (2011). Monitoramento e nível de ingestão de desoxinivalenol por trigo. Semina: Ciências Agrárias, 32(4), 1439–1450. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4p1439

Edição

Seção

Artigos

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