Imunoistoquímica: detecção de microcistina em tilápia exposta ao extrato de Microcystis aeruginosa (Cyanobacteria)

Autores

  • Márcia Kamogae Universidade Estadual de Londrina
  • Elisabete Hiromi Hashimoto Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula Millet Universidade Estadual de Londrina
  • Aniê Ieda Francabandiera Universidade Estadual de Londrina
  • Camilla Guiotti de Pádua Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense Universidade Estadual de Londrina
  • Maria do Carmo Bittencourt-Oliveira Universidade de São Paulo
  • Ilce Mara de Syllos Colus Universidade Estadual de Londrina
  • Eiko Nakagawa Itano Universidade Estadual de Londrina
  • Ossamu Kawamura Kagawa University
  • Tomoaki Tsutsumi National of Health Science
  • Satoshi Nagata University of Tokyo
  • Ken-ichi Harada Meijo University
  • Yoshio Ueno University of Tokyo
  • Elisa Yoko Hirooka Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n3p427

Palavras-chave:

Microcistina, Imunoistoquímica, Peixe.

Resumo

A deterioração da qualidade de água pela piscicultura associa-se à eutrofização, com florescimento de cianobactérias. Microcystis aeruginosa destaca-se como principal produtora de microcistinas (MCs), grupo de hepatotoxinas com potencial promotor de tumor. No presente trabalho desenvolveu-se método imunoistoquímico para a detecção de MC em tilápias (Oreochromis niloticus) submetidas à injeção intraperitoneal (i.p.) ou imersão em extrato de M. aeruginosa BCCBUSP 262, empregando anticorpo monoclonal anti-MC (M8H5) e sistema polímero-peroxidase. As tilápias (N=42) foram submetidas a sete tratamentos, sendo três grupos inoculados i.p. com 2,0x105, 4,0x105 e 1,0x106 cels.Kg-1 de M. aeruginosa BCCBUSP 262 e quatro submetidos à imersão em diferentes concentrações do extrato da cianobactéria (variando de 1,0x104 a 1,0x105cel.mL-1). Analisando fígado e tecido muscular pelo ensaio imunoistoquímico, não se detectou marcação em tecido muscular. Todos os animais inoculados i.p. apresentaram marcação positiva para MC no fígado, mas em teste de imersão, apenas os expostos a maior dose (1,0x105 cels.mL-1) apresentaram marcação positiva. Embora MC não seja detectada em tecido muscular, assim como no fígado de animais imersos em extrato de M. aeruginosa CCBUSP 262 em concentrações menores que 1,0x105 cels.mL-1, os resultados constituíram-se base para o desenvolvimento metodológico objetivando a aplicação da imunoistoquímica no diagnóstico rápido no controle de qualidade de pescados.

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Biografia do Autor

Márcia Kamogae, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Elisabete Hiromi Hashimoto, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Ana Paula Millet, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Aniê Ieda Francabandiera, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Camilla Guiotti de Pádua, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós-graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Maria do Carmo Bittencourt-Oliveira, Universidade de São Paulo

ESALQ-USP, Universidade de São Paulo.

Ilce Mara de Syllos Colus, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós-graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Eiko Nakagawa Itano, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

Ossamu Kawamura, Kagawa University

Kagawa University, Kagawa, JP.

Tomoaki Tsutsumi, National of Health Science

National of Health Science, Tokyo, JP.

Satoshi Nagata, University of Tokyo

Science University of Tokyo, JP.

Ken-ichi Harada, Meijo University

Laboratory of Environmental Sciences, Faculty of Pharmacy, Meijo University, Nagoya, JP.

Yoshio Ueno, University of Tokyo

Science University of Tokyo, JP.

Elisa Yoko Hirooka, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, mestre e doutora em Ciências de Alimentos, pela Universidade Estadual de Londrina, docente de pós-graduação em farmácia da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná.

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Publicado

2007-08-30

Como Citar

Kamogae, M., Hashimoto, E. H., Millet, A. P., Francabandiera, A. I., Pádua, C. G. de, Bracarense, A. P. F. R. L., … Hirooka, E. Y. (2007). Imunoistoquímica: detecção de microcistina em tilápia exposta ao extrato de Microcystis aeruginosa (Cyanobacteria). Semina: Ciências Agrárias, 28(3), 427–436. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n3p427

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