Atividade antimicrobiana da bothropstoxin-i em frangos de corte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n1p267

Palavras-chave:

Avicultura, Bioquímica, Bothrops jararacussu, Fosfolipase A2, Nutrição, Veneno de cobra.

Resumo

A resistência bacteriana é uma questão sanitária, explicada pelo uso indiscriminado de medicamentos sem receita médica e pelo uso de antimicrobianos na produção de alimentos para promover o crescimento. Bothropstoxin-I (BthTx-I) é uma fosfolipase A2 (PLA2) obtida do veneno da Bothrops jararacussu. A PLA2 do veneno de cobra tem efeito antimicrobiano conhecido. Objetivou-se com este estudo avaliar sem precedentes a atividade antimicrobiana in vivo de BthTx-I em frangos de corte. Os parâmetros microbiológicos, bioquímicos e histológicos foram realizados em 84 frangos de corte com 21 dias de idade mantidos em gaiolas com quatro animais cada e densidade de 625 cm2/frango. O experimento foi dividido em três tratamentos com sete repetições de quatro frangos cada um, com duração de sete dias. Os tratamentos foram: 1) dieta com bacitracina de zinco; 2) PLA2-BthTx-I; 3) sem aditivos. Os dados obtidos das variáveis estudadas foram submetidos à análise de variância e teste F ao nível de significância de 5%. As médias dos tratamentos em cada variável foram comparadas pelo teste de Tukey. A contagem cloacal bacteriana de frangos de corte mostrou que o BthTx-I diminuiu a população microbiana sem comprometer o peso corporal, a morfologia intestinal ou causar danos histopatológico no fígado e rins. Concluiu-se que a toxina apresentou atividade in vivo, sendo uma alternativa para um melhor desempenho na produção de frangos de corte, pois agiu diminuindo a carga microbiana de bactérias potencialmente patogênicas na microbiota intestinal das aves e não causou danos musculares, hepáticos ou renais na dosagem avaliada.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Portella Silveira, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Profª Drª, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, IFTM, Uberaba, MG, Brasil.

Sarah Natalie Cirilo Gimenes, Instituto Butantan

Bióloga, Instituto Butantan, São Paulo, SP, Brasil.

Luiz Fernando Barbaresco, Faculdade Pitágoras

Prof. Dr., Faculdade Pitágoras, Uberlândia, MG, Brasil.

Camila Perdoncini Carvalho, Universidade de São Paulo

Discente de Doutorado em Biologia Celular e Molecular Vegetal, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, ESALQ, USP, Piracicaba, SP, Brasil.

João Paulo Rodrigues Bueno, Centro Universitário do Triângulo

Prof. Dr., Centro Universitário do Triângulo, UNITRI, Uberlândia, MG, Brasil.

Ednaldo Carvalho Guimarães, Universidade Federal de Uberlândia

Prof. Dr., Faculdade de Matemática, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Paulo Fernando Alves de Freitas, Yes Nutrition

Médico Veterinário da “Yes Nutrition”, Uberaba, MG, Brasil.

Mara Regina Bueno de Mattos Nascimento, Universidade Federal de Uberlândia

Prof. Dr., Faculdade de Medicina Veterinária, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Robson Carlos Antunes, Universidade Federal de Uberlândia

Prof. Dr., Faculdade de Medicina Veterinária, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Veridiana de Melo Rodrigues Ávila, Universidade Federal de Uberlândia

Profª Drª, Instituto de Genética e Bioquímica, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

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Publicado

2021-01-19

Como Citar

Silveira, A. C. P., Gimenes, S. N. C., Barbaresco, L. F., Carvalho, C. P., Bueno, J. P. R., Guimarães, E. C., … Ávila, V. de M. R. (2021). Atividade antimicrobiana da bothropstoxin-i em frangos de corte. Semina: Ciências Agrárias, 42(1), 267–282. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n1p267

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