Resíduo seco de cervejaria na alimentação de frangos de corte
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1707Palavras-chave:
Alimento alternativo, Co-produto, Desempenho, Indústria cervejeira.Resumo
Os resíduos da indústria alimentícia tem potencial para substituição dos ingredientes tradicionalmente utilizados nas rações animais, neste contexto o resíduo seco de cervejaria (RSC) pode ser uma alternativa para esta finalidade. Este estudo teve o objetivo de avaliar o RSC em rações de frangos de corte dos 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 546 pintos, machos, com peso médio inicial de 865 ? 8 g, distribuídos em um DIC, com 6 níveis de inclusão de RSC (0; 2; 4; 6; 8; 10%), 7 repetições e 13 animais por unidade experimental (UE). Foi realizada avaliação do ganho de peso (GP), consumo médio de ração (CMR) e conversão alimentar (CA). Aos 42 dias foram coletadas amostras de sangue de duas aves por UE, e abatida uma ave por UE, para avaliar o desenvolvimento das vilosidades intestinais. O RSC interferiu no GP promovendo um efeito linear sobre esta variável dos 22 aos 42 dias de idade, efeito este não observado para a CA e o CMR. A inclusão de RSC interferiu nos valores séricos de colesterol, com um efeito quadrático ao ponto máximo de resposta no nível de 4,96% de inclusão. No entanto, os parâmetros sanguíneos de triglicerídeos, ácido úrico, creatinina, aspartato aminotransferase, alanina aminotrasferase e proteína total permaneceram inalterados independente do nível de RSC da dieta. Não foram observadas alterações nas vilosidades e profundidade de criptas pela avaliação morfometrica intestinal. A inclusão de 10% de RSC pode ser realizada sem que ocorram danos ao desempenho, metabolismo e desenvolvimento das aves.Downloads
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