Prevalência e fatores de risco para tuberculose bovina no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3579Palavras-chave:
Brasil, Fatores de risco, Mato Grosso do Sul, Prevalência, Tuberculose bovina.Resumo
O objetivo do presente estudo foi descrever a situação epidemiológica da tuberculose bovina no Mato Grosso do Sul. O estado foi dividido em três regiões, Pantanal, Planalto Norte e Planalto Sul. Em cada região, propriedades foram sorteadas aleatoriamente e, dentro dessas, selecionou-se também de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, os quais foram submetidos ao teste Tuberculínico Cervical Comparativo. No total, foram testados 17.121 animais, provenientes de 938 propriedades. Os animais que resultaram inconclusivos foram retestados com o mesmo procedimento diagnóstico em intervalo mínimo de 60 dias. Nas propriedades amostradas foi aplicado um questionário epidemiológico para averiguar possíveis fatores de risco para a enfermidade. No estado, a prevalência de focos foi de 1,3% [0,72; 2,37%] e a de animais 0,035% [0,017; 0,069%]. As estimativas pontuais indicaram uma maior concentração de focos (2,61% [1,31; 5,15%]) e de animais (0,132% [0,055; 0,315%]) na região Planalto Sul, que tem predomínio de propriedades leiteiras. Verificou-se que a condição do foco de tuberculose bovina está associada à produção de leite, com sofisticação no modo de produção representado pela utilização de ordenha mecânica. Assim, recomenda-se que o estado adote estratégias de erradicação, com a estruturação de sistema de vigilância para detecção e saneamento de focos, incorporando elementos de vigilância baseada em risco.Downloads
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