Prevalência e fatores de risco para brucelose bovina no Estado de Pernambuco, Brasil

Autores

  • Erivânia Camelo de Almeida Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco
  • Aderaldo Alexandrino Freitas Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Késia Alcântara Queiroz Pontual Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco
  • Marcília Maria Alves Souza Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  • Marcos Amaku Universidade de São Paulo
  • Ricardo Augusto Dias Universidade de São Paulo
  • Fernando Ferreira Universidade de São Paulo
  • Evelise Oliveira Telles Universidade de São Paulo
  • Marcos Bryan Heinemann Universidade de São Paulo
  • Vítor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília
  • Joaquim Evêncio-Neto Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Maria Fernanda Vianna Marvulo Faculdade Max Planck
  • José Henrique Hildebrand Grisi-Filho Universidade de São Paulo
  • José Soares Ferreira Neto Universidade de São Paulo
  • Jean Carlos Ramos Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3413

Palavras-chave:

Bovino, Brasil, Brucelose, Prevalência, Fatores de risco, Pernambuco, Brasil.

Resumo

Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de Pernambuco. O estado foi dividido em três circuitos pecuários e em cada um foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido, de forma aleatória, um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra soro sanguíneo. No total, foram amostrados 3.901 animais, provenientes de 900 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) e o reteste dos positivos com o teste de Fixação de Complemento (FC). O rebanho foi considerado positivo, se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e de animais infectados do Estado foram de 4,5% [3,2; 6,4%] e 1,4% [0,7; 2,7%], respectivamente. Os resultados para os circuitos pecuários da prevalência de focos e de animais infectados foram respectivamente: Zona da Mata, 3,3% [1,8; 6,1%] e 1,7% [0,5; 3,0%]; Agreste, 7,4% [4,9; 10,9%] e 1,9% [0,8; 3,0%] e Sertão, 1,3% [0,5; 3,5%] e 0,7% [0,0; 1,6%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associado à condição de foco foram: presença de pastos alagados (OR = 2,86 [1,37; 6,42]) e a presença de 13 ou mais fêmeas no rebanho (terceiro quartil) (OR = 2,65 [1,19; 5,89]). A existência de assistência veterinária na propriedade foi considerado um fator de proteção contra a brucelose bovina no Estado de Pernambuco (OR = 0,24 [0,10; 0,58]).

Downloads

Biografia do Autor

Erivânia Camelo de Almeida, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco

Médica Veterinária, Fiscal Estadual Agropecuário, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, ADAGRO, Recife, PE, Brasil.

Aderaldo Alexandrino Freitas, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Prof., Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Késia Alcântara Queiroz Pontual, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco

Médica Veterinária, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, ADAGRO, Recife, PE, Brasil.

Marcília Maria Alves Souza, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Auditora Fiscal Federal Agropecuário, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, Recife, PE, Brasil.

Marcos Amaku, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Ricardo Augusto Dias, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Fernando Ferreira, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Evelise Oliveira Telles, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Marcos Bryan Heinemann, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Vítor Salvador Picão Gonçalves, Universidade de Brasília

Prof., Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Joaquim Evêncio-Neto, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Prof., Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Maria Fernanda Vianna Marvulo, Faculdade Max Planck

Profª, Faculdade Max Planck, FMP, Indaiatuba, SP, Brasil.

José Henrique Hildebrand Grisi-Filho, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

José Soares Ferreira Neto, Universidade de São Paulo

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Jean Carlos Ramos Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Prof., Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Downloads

Publicado

2016-11-09

Como Citar

Almeida, E. C. de, Freitas, A. A., Pontual, K. A. Q., Souza, M. M. A., Amaku, M., Dias, R. A., … Silva, J. C. R. (2016). Prevalência e fatores de risco para brucelose bovina no Estado de Pernambuco, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 37(5Supl2), 3413–3424. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3413

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 5 6 > >> 

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.