Níveis de triptofano digestível para frangos de corte machos nas dietas pré-inicial e inicial
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2529Palavras-chave:
Nutrição animal, Aves, Aminoácido digestível, Digestibilidade, Desempenho.Resumo
Objetivou-se determinar as exigências de triptofano digestível para frangos de corte machos nas fases pré-inicial e inicial. Foram realizados dois experimentos utilizando 400 frangos de corte da linhagem Cobb, sendo o experimento 1 com 200 machos para a fase pré-inicial (um a sete dias de idade), e o experimento 2 com 200 machos para a fase inicial (oito a 21 dias de idade), alojados em baterias, contendo gaiolas de arame galvanizado, em um galpão experimental. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, divididos em quatro tratamentos, com cinco repetições e dez aves por repetição, sendo que cada repetição compreendia uma unidade experimental. Em ambos os experimentos a exigência de triptofano foi determinada utilizando dietas com diferentes níveis de triptofano digestível. Foi formulada uma ração com deficiência em triptofano, considerada a ração basal, a qual foi suplementada com L-triptofano em substituição ao material inerte com o objetivo de alcançar os níveis de triptofano digestível desejáveis. Os tratamentos consistiram em 0.209% (ração basal); 0.223%; 0.235% e 0.248% de triptofano digestível para a fase pré-inicial (experimento 1) e 0.187% (ração basal); 0.200%; 0.211% e 0.223% de triptofano digestível para a fase inicial (experimento 2). Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar, bem como foi realizada a avaliação da digestibilidade dos nutrientes das rações. Os dados de desempenho e metabolização dos nutrientes da ração foram submetidos à análise de variância, e as estimativas dos níveis de triptofano digestível foram efetuadas através dos modelos de regressão polinomial, em nível de 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa entre os níveis de triptofano digestíveis da ração sobre o desempenho e digestibilidade das dietas em ambas as fases. É possível concluir que a dieta basal com 0.209% de triptofano digestível para a fase pré-inicial e 0.187% para a fase inicial, a uma relação triptofano:lisina de 16%, demonstrou-se suficiente para atender as exigências de frangos de corte machos.Métricas
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