Toxicidade in vitro e controle de Meloidogyne incognita em soja por extrato aquoso de alecrim

Autores

  • Mônica Anghinoni Müller Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Thaísa Muriel Mioranza Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • José Renato Stangarlin Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Odair José Kuhn Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Andre Gustavo Battistus Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ademar Novais Istchuk Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Felipe Fuchs Pontifícia Universidade Católica

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p103

Palavras-chave:

Controle alternativo, Indução de resistência, Nematoide de galha, Rosmarinus officinalis.

Resumo

 

Devido à dificuldade de manejo de nematoides e a necessidade de desenvolver métodos alternativos de controle, objetivou-se avaliar a toxicidade in vitro do extrato aquoso de alecrim (Rosmarinus officinalis), assim como sua capacidade de controle de Meloidogyne incognita nos genótipos de soja CD206 e CD215. Em ensaio in vitro, para avaliar a capacidade inibitória de eclosão de juvenis, depositou-se 500 ovos/placa quantificando o número de juvenis eclodidos após 15 dias de incubação com 1%, 5% e 10% do extrato aquoso de alecrim. O ensaio in vivo foi conduzido em casa de vegetação climatizada, usando-se as mesmas concentrações do extrato de alecrim, pulverizado semanalmente sobre as plantas pelo período de 64 dias, iniciando no estádio fenológico V3. Três dias após a primeira pulverização inoculou-se 1800 ovos e 400 juvenis de segundo estágio (J2). O número de ovos e J2 no solo e raiz, o número de galhas e o fator de reprodução foram determinados. Os resultados indicaram que in vitro, o extrato de alecrim reduziu a eclosão de juvenis. Em soja, verificou-se redução de 48% no número de galhas, além da redução no número de ovos no solo e no fator de reprodução para a cultivar CD 206. Para CD 215 houve redução no número de ovos e no fator de reprodução. Assim, o extrato aquoso de alecrim apresenta potencial para manejo de M. incognita em soja.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mônica Anghinoni Müller, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enga Agra, Discente do Curso de Doutorado em Produção Vegetal, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR, Brasil.

Thaísa Muriel Mioranza, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enga Agra, Profª M.e, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Pato Branco, PR, Brasil.

José Renato Stangarlin, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Engo Agro Prof. Dr., Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Odair José Kuhn, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Engo Agro Prof. Dr., Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Andre Gustavo Battistus, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Engo Agro, Discente do Curso de Doutorado em Produção Vegetal, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Ademar Novais Istchuk, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Engo Agro, Autônomo, Toledo, PR, Brasil.

Felipe Fuchs, Pontifícia Universidade Católica

Engo Agro, Autônomo, Toledo, PR, Brasil.

Downloads

Publicado

2016-02-29

Como Citar

Müller, M. A., Mioranza, T. M., Stangarlin, J. R., Kuhn, O. J., Battistus, A. G., Istchuk, A. N., & Fuchs, F. (2016). Toxicidade in vitro e controle de Meloidogyne incognita em soja por extrato aquoso de alecrim. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 103–110. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p103

Edição

Seção

Comunicações

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >> 

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.