Toxicidade in vitro e controle de Meloidogyne incognita em soja por extrato aquoso de alecrim
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p103Palavras-chave:
Controle alternativo, Indução de resistência, Nematoide de galha, Rosmarinus officinalis.Resumo
Devido à dificuldade de manejo de nematoides e a necessidade de desenvolver métodos alternativos de controle, objetivou-se avaliar a toxicidade in vitro do extrato aquoso de alecrim (Rosmarinus officinalis), assim como sua capacidade de controle de Meloidogyne incognita nos genótipos de soja CD206 e CD215. Em ensaio in vitro, para avaliar a capacidade inibitória de eclosão de juvenis, depositou-se 500 ovos/placa quantificando o número de juvenis eclodidos após 15 dias de incubação com 1%, 5% e 10% do extrato aquoso de alecrim. O ensaio in vivo foi conduzido em casa de vegetação climatizada, usando-se as mesmas concentrações do extrato de alecrim, pulverizado semanalmente sobre as plantas pelo período de 64 dias, iniciando no estádio fenológico V3. Três dias após a primeira pulverização inoculou-se 1800 ovos e 400 juvenis de segundo estágio (J2). O número de ovos e J2 no solo e raiz, o número de galhas e o fator de reprodução foram determinados. Os resultados indicaram que in vitro, o extrato de alecrim reduziu a eclosão de juvenis. Em soja, verificou-se redução de 48% no número de galhas, além da redução no número de ovos no solo e no fator de reprodução para a cultivar CD 206. Para CD 215 houve redução no número de ovos e no fator de reprodução. Assim, o extrato aquoso de alecrim apresenta potencial para manejo de M. incognita em soja.
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