Termoterapia e qualidade fisiológica e sanitária de sementes armazenadas de pinhão-manso

Autores

  • Cristina Fernanda Schneider Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Fabiane Cristina Gusatto Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Marlene de Matos Malavasi Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • José Renato Stangarlin Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ubirajara Contro Malavasi Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p47

Palavras-chave:

Jatropha curcas L, Germinação, Tratamento térmico, Sanidade.

Resumo

Dentre as várias espécies que podem ser utilizadas na obtenção de óleos vegetais para fins energéticos, o pinhão-manso tem sido considerado uma das melhores opções. Para isso, se faz necessário ter sementes de boa qualidade fisiológica e sanitária para um adequado estabelecimento das plantas no campo. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do tratamento térmico no controle de patógenos, de campo e de armazenamento, em sementes de pinhão-manso armazenadas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4 (cinco períodos de armazenamento x quatro temperaturas de tratamento). As sementes de pinhão-manso, coletadas no município de Dourados - MS, foram submetidas ao beneficiamento e secagem ao sol, em seguida foram armazenadas em câmara seca em embalagem de vidro com tampa de rosca e capacidade de 500 ml, pelos períodos de 0, 90, 180, 270 e 360 dias. Após cada período de armazenamento, as sementes foram submetidas à termoterapia por imersão em água nas temperaturas de 45°C, 50°C e 55°C por 15 minutos; a testemunha foi imersa em água em temperatura ambiente (25±2°C) por 15 minutos. Os parâmetros avaliados foram: grau de umidade, germinação, índice de velocidade de germinação, condutividade elétrica e sanidade. O tratamento térmico nas temperaturas de 45°C, 50°C e 55°C não foi prejudicial para a germinação e integridade das membranas celulares das sementes. Após 180 dias de armazenamento, a utilização da termoterapia contribui para a conservação do vigor das sementes. Os fungos Penicillium sp. e Acremonium sp. são controlados pela termoterapia nas temperaturas de 45°C, 50°C e 55°C; e Aspergillus sp. é controlado pela temperatura de 55°C nos períodos de armazenamento de 180 e 270 dias.

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Biografia do Autor

Cristina Fernanda Schneider, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enga Agra, Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Produção Vegetal, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR.

Fabiane Cristina Gusatto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Bióloga, Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Produção Vegetal, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR.

Marlene de Matos Malavasi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Profa. do Programa de Pós Graduação em Agronomia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR.

José Renato Stangarlin, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof. do Programa de Pós Graduação em Agronomia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR.

Ubirajara Contro Malavasi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof. do Programa de Pós Graduação em Agronomia, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR.

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Publicado

2015-02-26

Como Citar

Schneider, C. F., Gusatto, F. C., Malavasi, M. de M., Stangarlin, J. R., & Malavasi, U. C. (2015). Termoterapia e qualidade fisiológica e sanitária de sementes armazenadas de pinhão-manso. Semina: Ciências Agrárias, 36(1), 47–56. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p47

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