Cortes cárneos e constituintes não-carcaça de ovelhas terminadas em pasto com teores diferentes de suplementação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p409Palavras-chave:
Ovis Áries, Pernil, Órgãos, Desenvolvimento.Resumo
Objetivou-se avaliar o rendimento dos cortes cárneos e os demais constituintes corporais de ovelhas mantidas em pasto Panicum maximum, cultivar Massai, consumindo quantidades crescentes de concentrado. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos de acordo com a ingestão de concentrado (panícula de sorgo, farelo de soja, ureia e sal mineralizado) em relação ao peso corporal (zero; 0,7; 1,4 e 2,1%). Após o abate das ovelhas, realizaram-se as pesagens das vísceras não-ocas (língua, pulmão, fígado, diafragma, rins e baço), ocas (traqueia, esôfago, coração, vesícula, bexiga, rúmen, omaso, abomaso, intestinos delgado e grosso), outros componentes (sangue, pele, pés, cabeça, cauda e glândula mamária) e gorduras nas vísceras (omental, mesentérica, perirrenal e cavitária). Nas carcaças, realizaram-se os cortes comerciais (paleta, costelas, lombo, perna e pescoço). Os cortes, com exceção do pescoço, não mudaram seus pesos, contudo, houve alterações nas suas proporções. Somente a porcentagem de lombo não mudou. Com a ingestão de 1,42% em concentrado do peso corporal, houve aumento de costelas em detrimento da perna. O peso total dos constituintes não-carcaça não mudou, no entanto, houve alterações em sua proporção. Dentre as mudanças mais visíveis está o total de gordura nas vísceras, que aumentou grandemente quando as ovelhas ingeriram 1,35% em concentrado do peso corporal. Portanto, a ingestão de concentrado por ovelhas de descarte não incrementa massa aos cortes comerciais. As proporções dos cortes comerciais e demais constituintes corporais mudam difusamente. Com a maturidade já atingida, o ganho em peso observado é, na maioria dos casos, resultado do aumento da gordura visceral.
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