Avaliação do diagnóstico de perihepatite em suínos após o abate e sua relação com os níveis de enzimas hepáticas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n3p1351Palavras-chave:
Fígado, AST, GGT, Serviço de inspeção federal.Resumo
O fígado é um órgão de valor comercial diferenciado, porém, em virtude das suas funções metabólicas, é susceptível a diversos tipos de alterações, destacando-se um grande número de descartes por perihepatite. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade e especificidade do diagnóstico desta alteração pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), segundo exame histopatológico, e correlacionar estes achados com os níveis plasmáticos de AST e GGT. Foram utilizadas 154 matrizes da raça Landrace de descarte. O abate foi feito com o método de insensibilização por estímulo elétrico e posterior sangria, sendo coletados 5 mL de sangue total, para determinação dos níveis de GGT e AST. Durante a evisceração, foi avaliada a condição do fígado pela inspeção sanitária classificando-o como liberado ou condenado por perihepatite. Fragmentos de fígado foram colhidos, para fins de comparações histopatológicas. Na presença de alteração do parênquima hepático, essa foi classificada em degenerativa, inflamatória ou reparativa. Os resultados do estudo demonstraram que as lesões encontradas no tecido hepático, consideradas como perihepatite pela inspeção sanitária, tratavam-se muitas vezes de alterações hepáticas como fibroses, degeneração gordurosa ou hepatites discretas. Os níveis de GGT se apresentaram elevados, sendo exacerbados em lesões de caráter inflamatório e degenerativo, em comparação com animais sem lesão hepática (p<0,05), o que não foi observado para os níveis de AST (p>0,05). Assim, observou-se que o diagnóstico de perihepatite pelo SIF apresentou baixa especificidade e sensibilidade, e que a enzima GGT é um bom indicador de lesões hepáticas em suínos.
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