A cultura como mercadoria: reflexões sobre o processo de mercantilização cultural no modo de produção capitalista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n3p139

Palavras-chave:

Estudos culturais, Indústria cultural, Mercantilização cultural

Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre o papel da cultura na reprodução do sistema capitalista, bem como sobre o processo de mercantilização cultural a partir da revisão bibliográfica de importantes expoentes dos Estudos Culturais e da Escola de Frankfurt. Partindo da problematização a respeito do próprio conceito de cultura, que pode ser compreendido tanto como expressão de um modo de vida construído por um sistema econômico, quanto como um elemento constituinte da própria configuração da sociedade, este trabalho propõe uma reflexão processual a respeito de como a cultura tornou-se mercadoria no modo de produção capitalista. São apresentadas as mudanças oriundas no campo cultural desde o final do feudalismo até a emergência dos meios de comunicação de massa, assim como o impacto dessas transformações na vida em sociedade. O resgate dessa trajetória demonstra, na perspectiva do teórico Fredric Jameson, que a lógica do capitalismo na atualidade é cultural, uma vez que a mercadoria inundou todos os elementos da vida social, inclusive a própria cultura.

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Biografia do Autor

Luciana Silvestre Girelli, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES.

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Publicado

2019-12-11

Como Citar

GIRELLI, Luciana Silvestre. A cultura como mercadoria: reflexões sobre o processo de mercantilização cultural no modo de produção capitalista. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 24, n. 3, p. 139–152, 2019. DOI: 10.5433/2176-6665.2019v24n3p139. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/34660. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

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