El Estado y las políticas públicas que hicieron de la agricultura familiar un importante agente de desarrollo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n2p366

Palabras clave:

Agricultura familiar, Pronaf, Desarrollo Rural

Resumen

Durante la segunda mitad del siglo XX, la lucha organizada por los pequeños productores y trabajadores rurales, por la participación en el presupuesto del Estado, desencadenó la institucionalización de la categoría “agricultura familiar”, abarcando diversos grupos, difuminando el desarrollo rural. El objetivo de este artículo es mostrar cómo se produjo esta institucionalización, sus características y desafíos frente a la implementación de políticas públicas orientadas a una categoría de agentes tan diversa en el ámbito cultural, social, económico y territorial. Para ello, la investigación utiliza el referencial teórico de la sociología reflexiva de Pierre Bourdieu, en cuanto a sus estudios sobre el Estado, con la intención de identificar las luchas simbólicas en el campo del poder, teniendo como producto la institucionalización de la categoría agricultura familiar, ubicando varios grupos sociales en la agenda nacional de desarrollo. Los resultados muestran que, si bien se ha formalizado un conjunto de normas y políticas públicas dirigidas a la agricultura familiar, su diversidad trae consigo la necesidad de la participación de factores distintos a las políticas públicas federales, evidenciando la desigual distribución del capital simbólico a la agricultura familiar heterogénea.

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Biografía del autor/a

Giovanni Barillari de Freitas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

Magíster en Ciencias Sociales por la Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP.

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Publicado

2018-09-02

Cómo citar

FREITAS, Giovanni Barillari de. El Estado y las políticas públicas que hicieron de la agricultura familiar un importante agente de desarrollo. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 23, n. 2, p. 366–389, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n2p366. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/29855. Acesso em: 3 nov. 2024.

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