Autonomia do Banco Central: A legitimidade da política macroeconômica no primeiro mandato de Lula frente aos banqueiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2016v21n1p360

Palavras-chave:

Autonomia do Banco Central, Governo Lula, Banqueiros

Resumo

O artigo analisa a política de autonomia do Banco Central praticada no primeiro mandato do governo Lula. A análise justifica-se pela importância da instituição na formulação de políticas econômicas no governo, e pela necessidade de legitimação da instituição pelos empresários financeiros, em especial pelos bancos. Pretendese observar o posicionamento dos banqueiros nesse “jogo de barganha” que se estabelece no sistema bancário brasileiro. As fontes serão as manifestações de banqueiros na grande imprensa escrita, especificamente nos jornais “Folha de São Paulo” e “Valor Econômico”. Dois temas serão discutidos no artigo: Henrique Meirelles como presidente do Banco Central; e a reformulação do artigo 192 da Constituição de 1988. Percebe-se que a pauta reivindicativa dos banqueiros não foi integralmente cumprida (institucionalização da autonomia), mas isso não implicou em uma crítica à política governamental.

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Biografia do Autor

Rodolfo Dias, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

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Publicado

2016-06-19

Como Citar

DIAS, Rodolfo. Autonomia do Banco Central: A legitimidade da política macroeconômica no primeiro mandato de Lula frente aos banqueiros. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 21, n. 1, p. 360–383, 2016. DOI: 10.5433/2176-6665.2016v21n1p360. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/26877. Acesso em: 24 nov. 2024.

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