Democracia e governos autônomos - uma reflexão a partir da experiência do Exército Zapatista de Libertação Nacional
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2005v10n2p55Palabras clave:
Democracia, Exército Zapatista, América LatinaResumen
É notório o peso das lutas dos movimentos indígenas na América Latina, transformando-os em sujeitos políticos de natureza coletiva com reivindicações próprias, que tem como cerne a modificação do Estado e da democracia representativa. A luta por livre-determinação das comunidades indígenas deita novas questões para o pensamento político. Através da análise das comunidades mexicanas do Exército Zapatista de Libertação Nacional percebemos as contribuições e problemáticas que o exercício de governos autônomos podem trazer para o quadro da A.L. de uma forma mais ampla, confrontando-os com o modelo de democracia ocidental, baseado em um Estado com tendências homogeneizadoras. Apenas a ratificação de convênios internacionais, não é suficiente para a concretização do respeito a plurinacionalidade do Estado, para tanto, se faz necessário que estes movimentos consigam transcender sua especificidade étnica e atuem em conjunto com outros movimentos na luta por uma democracia mais participativa.Descargas
Citas
BRIGE, M.; DI FELICE, M. Votán-Zapata: a marcha indígena e a sublevação temporária. São Paulo: Xamã, 2002.
BORON, A. Filosofia política marxista. São Paulo: Cortez, 2003.
CECE—A, A. E. Pela humanidade e contra o neoliberalismo: linhas centrais do discurso zapatista. In: SEONE, J.; TADDEI, E. Resistências mundiais: de Seattle a Porto Alegre. Rio de Janeiro: Vozes, 2001. p. 186-199.
CHASIN, J. A sucessão na crise e a crise na esquerda. Ensaio, São Paulo, n. 17-18, p. 120, 1989.
CRESPO, Regina Aída. Chiapas: O movimento indígena armado no panorama político e econômico do México. Terra Indígena, v. 13, n. 80, p. 31-45, 1996. Número especial.
D£VALOS, Pablo. Movilización indígena, autonomía y plurinacionalidad. Texto do Curso Clacso - Pueblos indígenas, globalización y Estado plurinacional, 2005a.
D£VALOS, Pablo. El Discurso del Desarrollo y la Identidad: Discusión conceptual-epistemológica. Texto do Curso CLACSO - Pueblos indígenas, globalización y Estado plurinacional, 2005b.
FIGUEIREDO, Guilherme Gitahy de. A guerra é o espetáculo: origens e transformações da estratégia do EZLN. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, Campinas, 2003.
GENNARI, Emílio. Chiapas: as comunidades zapatistas reescrevem a história
GÓMEZ, Magdalena. El derecho indígena, conceptos básicos y sus retos. Texto do Curso Clacso - Pueblos indígenas, globalización y Estado plurinacional, 2005.
GÓMEZ, Magdalena. Pueblos indígenas en América Latina: entre el Estado y la Nación. Anuario social e político de América Latina y el Caribe, Caracas, n. 5, p. 57-59, 2002.
HILSENBECK FILHO, A.M. O zapatismo e o fim da história. Revista de Iniciação científica da Faculdade de Filosofia e Ciências, Marilia, v. 4, n. 3, 2004.
HILSENBECK FILHO; A.M. O EZLN e a guerrilha informacional: a política no mundo encantado da mídia e da comunicação. In: CONGRESSO VIRTUAL DE ARQUEOLOGIA E ANTROPOLOGIA, 4., 2004, Marilia. Anais... Marilia, 2004.
LENIN. V. I. Obras completas. São Paulo: Abril, 1985.
LOUREIRO, Isabel. Rosa Luxemburgo: Os dilemas da ação revolucionária. São Paulo: Unesp, 1995.
LUXEMBURGO, Rosa. Reforma social ou revolução? São Paulo: Global, 1986.
MARCOS, Subcomandante. Chiapas: o sudeste entre dois ventos, uma tempestade e uma profecia, 1992.
ORNELAS, R. LA autonomía como eje de la resistencia zapatista: del levantamiento armado al nacimiento de los Caracoles. In.: CECE—A. A. E. (org.) Hegemonías y emancipaciones en el siglo XXI. Buenos Aires: CLACSO, 2004. p. 133-172.
PETRAS, J.; VIEUX, S. Mitos e realidades da sublevação de Chiapas. Lutas sociais, São Paulo, n. 5, 1998.
PINEDA, Francisco. La guerra de baja intensidad. Revista Chiapas, n. 2. 1996.
SADER, Emir. Reflexiones sobre a lucha anti neoliberal. OSAL, Buenos Aires, n. 15, p. 57-64, 2004.
SAINT-PIERRE, Hector Luís. O paramilitarismo como vetor da guerra de contrainsurgência. Crítica marxista, São Paulo, n. 9, p. 110-123, 1999.
SANTOS, Theotonio dos. De la resistencia a la ofensiva: el programa alternativo de los movimientos sociales. OSAL, Buenos Aires, n. 15, p. 65-76, 2004.
SIMBA—A, Floresmilo. Textos do Curso Clacso - Pueblos indígenas, globalización y Estado plurinacional, 2005.
TISCHLER, Sergio. La forma clase y los movimientos sociales en América Latina. OSAL, Buenos Aires, n. 13, p. 77-85, 2004.
TONET, Ivo. Democracia ou liberdade? Maceió: UFAL, 1997.
WOOD, E. M. Democracia contra capitalismo: a renovação do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2003.
ZALDÕVAR, V. B. S. Capital social, etnicidad y desarrollo: algunas consideraciones críticas desde los andes ecuatorianos. Texto do Curso Clacso - Pueblos indígenas, globalización y Estado plurinacional, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor de los artículos publicados en Mediations son del autor; En caso de republicación parcial o total de la primera publicación, se solicita a los autores que indiquen la publicación original en la revista.
Mediações utiliza la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International, que proporciona acceso abierto, permitiendo a cualquier usuario leer, descargar, copiar y difundir su contenido, siempre que esté debidamente referenciado.
Las opiniones emitidas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.