Después del Homo Sacer: El confederalismo democrático kurdo como profanación del Estado-nación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n3e50094

Palabras clave:

Confederalismo democratico, Abdullah Öcalan, Giorgio Agamben, homo sacer, decolonialismo

Resumen

En este trabajo realizamos un análisis teórico de las prácticas de resistencia y organización política del pueblo kurdo, en la llamada Cuestión Kurda, a partir del trabajo de Giorgio Agamben. Si la Soberanía moderna establece relaciones de poder político de origen romano que define como parte de su naturaleza la excepción y exclusión de pueblos matables, la desactivación de estos institutos se produce cuando prevalece otra lógica. Así, traemos la Cuestión Kurda como un ejemplo de profanación del moderno sistema de Estado-Nación y Democracia, a partir de las propuestas teóricas del propio Agamben, ya que una tradición decolonial de los pueblos oprimidos reemplaza a la excepción que determina el homo sacer.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vitor Maia Veríssimo, Puc Minas

Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2021). Doutorando em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

José Luiz Quadros de Magalhães, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996). Docente junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da Universidade Federal de Minas Gerais.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007a. p. 58-71.

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007b.

AGAMBEN, Giorgio. Meios sem fim: notas sobre a política. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. p. 25-28.

AGAMBEN, Giorgio. O estado de exceção como paradigma de governo. In:

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção: Homo Sacer, II, I. 2. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007c. p. 9-49.

AGIER, Michel. Do refúgio nasce o gueto: antropologia urbana e política dos espaços precários In: BIRMAN, Patrícia; LEITE, Márcia Pereira; MACHADO, Carly; CARNEIRO, Sandra de Sá (org.). Dispositivos urbanos e rama dos viventes: ordens e resistências. Rio de Janeiro: FDV Editora, 2015. p. 33-53.

ARARIPE, Luiz de Alencar. Tratado de Versalhes. In: MAGNOLI, Demétrio (org.). História da paz. São Paulo: Contexto, 2012. p. 175-198.

ASLAN, Azize. Economía anticapilista en Rojava: las contradicciones de la revolución en la lucha kurda. Guadalajara: Universidad de Guadalajara, 2021.

BELKAÏD, Akram. (coord.). Le combat kurde. Le Monde Diplomatique, Paris, n. 169, fev./mar. 2020.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

BOOKCHIN, Murray. La próxima revolución: las asambleas populares y la promesa de la democracia directa. Barcelona: Vitrus Editorial, 2019.

BOOKCHIN, Murray. The meaning of confederalism. [S. l.]: The Anarchist Library, 1990. Disponível em: https://theanarchistlibrary.org/library/murray-bookchin-the-meaning-ofconfederalism. Acesso em: 30 jun. 2024.

CASTRO, Eduardo Viveiros. A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

CRUZ, Caio Nunes. A estratégia do confederalismo democrático: um estudo dos escritos de prisão de Abdullah Öcalan (1999 – 2005). 2022. 131 f. Dissertação (Faculdade de Filosofia e Ciências) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília, 2022.

DUSSEL, Enrique. 1492 o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade, conferências de Frankfurt. Petrópolis: Vozes, 1993.

DIRIK, Dilar (org.). A revolução das Mulheres In: DIRIK, Dilar (org.). A revolução ignorada: liberação da mulher, democracia direta e pluralismo radical no Oriente Médio. 2. ed. São Paulo: Autonomia Literária, 2017a. Cap. 9.

DIRIK, Dilar (org.). Autogestão territorial e econômica. In: DIRIK, Dilar (org). A revolução ignorada: liberação da mulher, democracia direta e pluralismo radical no Oriente Médio. São Paulo: Autonomia Literária, 2017b. Cap. 6.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.

FERREIRA SANTOS, Valdirene. Cosmopolitização e construções identitárias nas fronteiras do estado-nação. Mediações, v. 23, n. 3, p. 296-321, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n3p296.

GENNARI, Emilio. EZLN: passos de uma rebeldia. Pegada, Presidente Prudente, v. 5, n. 1 e 2, p. 1-34, nov. 2004. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/1277. Acesso em: 08 ago. 2024.

GUERRAS do Brasil: Ep. 1: As Guerras da conquista. Direção de Luiz Bolognesi. São Paulo: Buriti Filmes, 2020. Netflix.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e o poder de um estado eclesiástico e civil. São Paulo: Nova Cultural, 2003.

IPAR, Maria Cecilia; ÁVALOS, Ismael García. O Povo como comunidade de afetos. demanda social e transbordamento da democracia liberal na teoria política populista. Mediações, v. 26, n. 1, p. 50-67, 2021. DOI: 10.5433/2176-6665.2021v26n1p50.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

LEAL, André Cordeiro; THIBAU, Vinícius Lott. A dogmática processual e a exceção cotidiana. Revista Brasileira de Direito Processual, Belo Horizonte, v. 23, n. 92, p. 13-29, out./dez. 2015.

LIMA, Bruno Morais Avelar. As manifestações de junho de 2013 e a representação política. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Filosofia radical e utopia: inapropriabilidade, an-arquia, a-nomia. Rio de Janeiro: Via Verita, 2014.

ÖCALAN, Abdullah. Confederalismo democrático. Londres: International Initiative, 2012.

ÖCALAN, Abdullah. Guerra e paz no Curdistão: perspectivas para uma solução política da questão curda. Londres: International Initiative, 2008.

ÖCALAN, Abdullah. Nación democrática. Cologne: International Initiative, 2018. Disponível em: www.freedom-forocalan.com. Acesso em: 25 jun. 2023.

PITKIN, Hanna Fenichel. Representação: palavras, instituições e ideias. Tradução Wagner Pralon Mancuso e Pablo Ortellado. São Paulo: Lua Nova, n. 67, p. 15-47, 2006.

QUERIDO, Fabio Mascaro. A tradição dos oprimidos e as lutas sociais na América Latina: lutas sociais na América Latina a atualidade de Walter Benjamin Benjamin. In: SIMPÓSIO LUTAS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA, 4., 2010, Londrina. Anais [...]. Londrina: UEL, 2010. p. 29-38. Disponível em: http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/anais_ivsimp/gt8/4_fabioquerido.pdf. Acesso em: 15 jun. 2023.

RIBEIRO, Maria Florência Guarche. A trajetória do movimento de mulheres no noroeste do Curdistão: a institucionalização do confederalismo democrático e da Jineologî (1978-2018). 2019. 108 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Porto Alegre, 2019.

SCHMITT, Carl. Teología política. Madrid: Editorial Trotta, 2009.

SILVA, Jailane Pereira. Walter Benjamin e o direito: violência pura como estado de exceção efetivo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.

SIMÕES, Ana Clara Abrantes. Rojava e democracia radical: entre o estado de exceção e o poder desistituinte. 2021. 177 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Direito. Belo Horizonte, 2021.

TILLY, Charles. Coerção capital e estados europeus. São Paulo: Editora da Universidade São Paulo, 1996.

ÜSTÜNDAĞ, Nazan. Autodefesa como prática revolucionária em rojava, ou como desfazer o estado In: COMITÊ DE SOLIDARIEDADE À RESISTÊNCIA POPULAR CURDA DE SÃO PAULO. Şoreşa rojavayê: revolução, uma palavra feminina. São Paulo: Terra Livre, 2016. p. 129-146.

VÁSQUEZ, Carlos Eduardo Pazmiño. Desmantelar al Estado: elementos para entender la transición teórico-prática del Partido de los Trabajadores del Kurdistán (PKK) hacia el confederalismo democratico. 2017. 152 f. Tesis (Maestria en Sociología) – Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, Departamento de Sociología y Estudios de Género, Quito, 2017.

VERÍSSIMO, Vitor Maia. O confederalismo democrático curdo e a oposição ao estado-nação. 2021. 111 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2021.

VIEIRA, Padre Antônio. Sermão do espírito santo. São Paulo: Poeteiro Editor Digital, 2016. Disponível em: https://www.baixelivros.com.br/literatura-brasileira/sermao-do-espirito-santo. Acesso em: 16 mar. 2024.

WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. 14. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

Publicado

2024-10-01

Cómo citar

VERÍSSIMO, Vitor Maia; MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Después del Homo Sacer: El confederalismo democrático kurdo como profanación del Estado-nación. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 29, n. 3, p. 1–18, 2024. DOI: 10.5433/2176-6665.2024v29n3e50094. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/50094. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artículos

Datos de los fondos

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.