Práticas e identidades interseccionais: A. Cumes, L. Gonzalez, G. Kilomba, C. Krahô e A. Lorde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2025v30e51386

Palavras-chave:

Interseccionalidade, teoria e crítica feminista contemporânea, raça, gênero

Resumo

O artigo observa a interseccionalidade, como ferramenta teórico-metodológica, nas experiências contadas por Aura Cumes, Lélia Gonzalez, Grada Kilomba, Creuza Krahô e Audre Lorde. As cinco autoras postas em diálogo têm vivências perpassadas por identidades e práticas plurais que abordam raça, etnia, gênero, sexualidade, classe e território. Para pensar a interseccionalidade, em um primeiro momento, partimos de Kimberlé Crenshaw e Patricia Hill Collins, estabelecendo um diálogo entre suas teorias e percebendo-as nos escritos das mulheres. Posteriormente, são expostos os relatos de Aura Cumes, Lélia Gonzalez, Grada Kilomba, Creuza Krahô e Audre Lorde. Por fim, evidenciamos como a categoria de análise está implicada, de modo teórico e metodológico, nas experiências e nas obras das autoras.

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Biografia do Autor

Gabriela Santos Alves, Universidade Federal do Espírito Santo

Docente permanente do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom/UFES) e Professora do Departamento de Comunicação Social (UFES). Doutora em Comunicação e Cultura (Eco/UFRJ). Realizadora audiovisual.

Raabe Bastos, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda na linha de Textualidades Midiáticas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM/UFMG). Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Referências

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Publicado

2025-04-21

Como Citar

ALVES, Gabriela Santos; BASTOS, Raabe. Práticas e identidades interseccionais: A. Cumes, L. Gonzalez, G. Kilomba, C. Krahô e A. Lorde. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 30, p. e51386, 2025. DOI: 10.5433/2176-6665.2025v30e51386. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/51386. Acesso em: 21 dez. 2025.

Edição

Seção

Dossiê - Reflexões sobre os usos da interseccionalidade na América Latina (2025-1)