Is being catholic the same as being exclusivist? reflections and provocation on a “modern” phenomenon

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2013v18n1p257

Keywords:

Catholicism, Eucharist, Exclusivism, Doctrines, Modernity

Abstract

The Catholic Church, through the Vatican or via various movements of exclusivist nature, has tended to a more traditional form of faith affirmation in recent years, so as to recover theologies, doctrines and mores that may voice faith pithily in face of the increasingly plural religious field. This emphasizing Catholic doctrines movement – sometimes in an uncompromising or not so dialogic form – represents an increasingly conservative side of Catholicism, showing the Catholic Church as the only and utmost owner of the religious truth. This article aims to reflect on such stance by resorting to social sciences (social sciences analyze Catholicism through sociological and anthropological literature), and, at the end, by questioning if any kind of exclusivism is essential to the Catholic identity. Conclusion: exclusivisms end up expressing their paradox of being versions in the plurality of interpretations.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Rodrigo Portella, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Doctor in Science of Religion from the Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Professor at the Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF.

References

AZEVEDO, Thales de. O catolicismo no Brasil: um campo para a pesquisa social. Salvador: EDUFBA, 2002.

BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulus, 2004.

BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. Modernidade, pluralismo e crise de sentido: a orientação do homem moderno. Petrópolis: Vozes, 2004.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Ser católico: dimensões brasileiras: um estudo sobre a atribuição da identidade através da religião. In: DAMATTA, Roberto; FERNANDES, Rubem Cesar. Brasil e EUA: religião e identidade nacional. Rio de Janeiro: Graal, 1988. p. 27-58.

CALDEIRA, Rodrigo Coppe. Domínios diferenciados e refluxos identitários: o pensamento católico “antimoderno” no Brasil. Horizonte, Belo Horizonte, v. 2, n. 4, p. 97-111, 2004.

CARRANZA, Brenda. Renovação carismática católica: origens, mudanças e tendências. Aparecida: Santuário, 2000.

COSTA, Joaquim. Sentido da vida, desespero e transcendência. Revista Lusófona de Ciência das Religiões, Lisboa, v. 6, n. 12, p. 1-22, 2007.

COSTA, Joaquim. Sociologia dos novos movimentos eclesiais: focolares, carismáticos e neocatecumenais em Braga. Porto: Afrontamento, 2006.

EISENSTADT, Shmuel. Fundamentalismo e modernidade: heterodoxia, utopismo e jacobinismo na constituição dos movimentos fundamentalistas. Oeiras: Celta, 1997.

FERNANDES, António Teixeira. Formas de vida religiosa na sociedade contemporânea. Oeiras: Celta, 2001.

GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

LIBÂNIO, João Batista. Desafios para a fé. Entrevista concedida ao Frei Gustavo Medella.

LIBÂNIO, João Batista. O paradoxo do fenômeno religioso no início do milênio. Perspectiva Teológica, Belo Horizonte, v. 34, n. 92, jan./abr. 2002.

LIBÂNIO, João Batista. Ser cristão em tempos de nova era. São Paulo: Paulus, 1996.

MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

MARIZ, Cecília Loreto; MACHADO, Maria das Dores. Mudanças recentes no campo religioso brasileiro. Antropolítica, Niterói, n. 5, p. 21-43, 1998.

NEVES, Joaquim Carreira das. Fundamentalismo religioso e violência. In: RODRIGUES, Donizete (org.). Em nome de Deus: a religião na sociedade contemporânea. Porto: Afrontamento, 2004. p. 85-105.

OLIVEIRA, Eliane Martins. O mergulho no Espírito de Deus: diálogos (im)possíveis entre renovação carismática católica e a nova era na comunidade de vida no espírito canção nova. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.

ORO, Ivo Pedro. O outro é o demônio: uma análise sociológica do fundamentalismo. São Paulo: Paulus, 1996.

PACE, Enzo. Religião e globalização. In: ORO, Ari Pedro; STEIL, Carlos Alberto (org.). Globalização e religião. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 25-42.

ROLIM, Francisco. A propósito do trânsito religioso. Comunicações do ISER, Rio de Janeiro, n. 45, 1994.

SANCHIS, Pierre. A contribuição de Émile Durkheim. In: TEIXEIRA, Faustino (org.). Sociologia da religião: enfoques teóricos. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 36-66.

SANCHIS, Pierre. Uma identidade católica? Comunicações do ISER, Rio de Janeiro, v. 5, n. 22, p. 5-16, nov. 1986.

SANTOS, Francisco Araújo. A emergência da modernidade: atitudes, tipos e modelos. Petrópolis: Vozes, 1990.

SILVEIRA, Emerson José Sena. Pluralidade católica: um esboço de novos e antigos estilos de crença e pertencimento. Sacrilegens, Juiz de Fora, n. 1, 2003.

SODRÉ, Olga. Globalização e pluralismo: guerra e violência ou paz e diálogo. In: PEREIRA, Mabel Salgado; SANTOS, Lyndon (org.). Religião e violência em tempos de globalização. São Paulo: Paulinas, 2004. p. 11-52.

TEIXEIRA, Alfredo. Entre o crepúsculo e a aurora: modernidade e religião. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 1997.

TEIXEIRA, Faustino; DIAS, Zwinglio Mota. Ecumenismo e diálogo inter-religioso: a arte do possível. Aparecida: Santuário, 2008.

TOMKA, Miklós. Fundamentalismo, integrismo, seitas na Igreja. Concilium, Petrópolis, n. 279, p. 138-145, 1999.

Published

2013-03-23

How to Cite

PORTELLA, Rodrigo. Is being catholic the same as being exclusivist? reflections and provocation on a “modern” phenomenon. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 18, n. 1, p. 257–270, 2013. DOI: 10.5433/2176-6665.2013v18n1p257. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/16458. Acesso em: 21 nov. 2024.

Issue

Section

Articles