A construção de capacidade estatal de comunicação pelo Partido dos Trabalhadores: intenções e resultados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n2p108

Palavras-chave:

Comunicação estatal, Partido dos Trabalhadores, Sistema brasileiro de mídia

Resumo

O artigo parte de entendimentos teóricos sobre capacidades estatais para desenvolver o conceito de capacidade estatal de comunicação, instrumento pelo qual o governo divulga suas ideias e ações à sociedade através de veículos de mídia de massa de propriedade do Estado. Em seguida, analisa-se como essa capacidade foi pensada pelo Partido dos Trabalhadores antes de ocupar o governo federal brasileiro (1980- 2002) e como foi implementada durante as presidências de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016). Verifica-se que um discurso de democratização dos meios de comunicação, favorável a uma melhor distribuição de poder entre os setores estatal, público e privado de mídia, muito presente nas décadas iniciais do partido, foi amenizado nos treze anos de exercício do poder federal em favor de ações de conciliação com a grande imprensa privada. Desse modo, ações tomadas no sentido de aumentar a capacidade estatal de comunicação foram insuficientes para reduzir a hegemonia do setor privado no sistema brasileiro de mídia, o que compromete ideais democráticos.

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Biografia do Autor

Diogo Ives, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. 

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Publicado

2019-08-12

Como Citar

IVES, Diogo. A construção de capacidade estatal de comunicação pelo Partido dos Trabalhadores: intenções e resultados. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 24, n. 2, p. 108–130, 2019. DOI: 10.5433/2176-6665.2019v24n2p108. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/35605. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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