Deliberando sobre a interseccionalidade: as conferências das mulheres de Recife

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p208

Palavras-chave:

Deliberação, Mulheres, Interseccionalidade, Brasil

Resumo

Em que condições a deliberação assegura a inclusão de grupos sociais marginalizados? Segundo a crítica feminista das teorias deliberativas, essas podem reproduzir as desigualdades políticas quando não levam em consideração as assimetrias de poder entre grupos sociais. Por esta razão, algumas autoras defendem o reconhecimento explícito das minorias nos dispositivos deliberativos. Este artigo tem por objetivo analisar a dinâmica da deliberação quando reúne um grupo tradicionalmente sub representado e caracterizado pela sua diversidade, ou seja as mulheres. Baseado no estudo das conferências das mulheres de Recife, mostra que a combinação entre a política do reconhecimento e a deliberação leva tanto à integração quanto à marginalização de algumas mulheres, dependendo dos recursos que elas têm para defender suas “perspectivas”.

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Biografia do Autor

Maria-Hélène Sa Vilas Boas, University of French Guyana - UGF

Doutora em Ciência Política pela IEP d’Aix-en-Provence, University of French Guyana.

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Publicado

2015-12-25

Como Citar

SA VILAS BOAS, Maria-Hélène. Deliberando sobre a interseccionalidade: as conferências das mulheres de Recife. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 20, n. 2, p. 208–234, 2015. DOI: 10.5433/2176-6665.2015v20n2p208. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/24127. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê