Navegar, explorar, cartografar: é possível que os perfis de leitura do Instagram afectem os leitores?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2023v23n2p189-206Palavras-chave:
afecto, cartografia, instagramResumo
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que surge a partir do desejo de investigar se e como os perfis de leitura do Instagram podem afectar seus leitores e produzir brechas em suas subjetividades. Na sociedade atual, imersa em tecnologia e urdida na lógica da produtividade e da cultura de massa, observamos o bombardeamento de informações e a aceleração de práticas cotidianas, como a massificação de notícias, que contribuem para a fragmentação das narrativas e a predominância de apenas um sentido: o hegemônico. Logo, o objetivo do artigo consiste em apresentar os resultados dessa pesquisa que utilizou a cartografia (1996), como metodologia investigativa, para cartografar 75 páginas de leitura. O referencial teórico adotado apoia-se na Filosofia da Diferença de Gilles Deleuze e Félix Guattari (1996, 1992, 1997).
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