Tem que ter por quê? O conceito contracultural de arte como inutensílio em Paulo Leminski

El concepto contracultural del arte como algo inútil por Paulo Leminski

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2024v19.e50245

Palavras-chave:

Função da arte, Poesia marginal , Paulo Leminski, Inutensílio, estética

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir o conceito de arte como inutensílio, com base nas ideias do poeta Paulo Leminski desenvolvidas em artigos dos anos 1980, e sua relação com a poesia marginal. O artigo está dividido em duas partes: na primeira, apresentamos concepções sobre as funções da arte como contraponto às discussões de Leminski; na segunda, analisamos a formulação do conceito por Paulo Leminski e seu diálogo com a tradição artística e crítica. Nesse segmento, também destacamos a presença da noção de inutensílio em sua poesia, por meio da discussão sobre alguns de seus poemas.

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Biografia do Autor

Carolina Goetten de Lima, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP.

Marcelo Fernando de Lima, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutor em Letras pela Universidade Federal do Paraná. Professor Doutor Associado II_ Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Curitiva, PR.

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Publicado

2024-09-23

Como Citar

Lima, C. G. de, & Lima, M. F. de. (2024). Tem que ter por quê? O conceito contracultural de arte como inutensílio em Paulo Leminski: El concepto contracultural del arte como algo inútil por Paulo Leminski. Boitatá, 19(37), 52–65. https://doi.org/10.5433/boitata.2024v19.e50245

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