The narrator of A Bagaceira and social denunciation

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2007v2.e30888

Keywords:

A bagaceira, Social speech, Dialogical theory

Abstract

This work considers the language as an ideological expression whose features go beyond the diction level, raising the relationships that men have kept with the world. It tries to verify to what extent the narrator of A bagaceira impedes the northeastern popular culture to flourish because of his convictions and objectives. It analyzes how the voices of the characters are shaped based mainly on the dialogical theory of Bakhtin in favor of a construction of a social speech whose view changes the northeastern countryside into a place marked by the past, the feudal system and manichaeism. The work of José Américo de Almeida is considered as an example of literary construction that has an author who places himself in a cultured condition and also recognizes himself as the person who has to save the lower social classes.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Elaine Aparecida Lima, Universidade Estadual de Londrina

PhD student in Letters at the Universidade Estadual de Londrina (UEL).

References

ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. 15 ed. Rio de Janeiro: José Olympio,1978.

ALMEIDA, José Américo de. Ad Imortalitatem (Discursos dos acadêmicos José Américo de Almeida e Alceu Amoroso Lima). João Pessoa: SECPA, 1967. In: ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. 15 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978, p. 232-245.

ALMEIDA, José Américo. A Paraíba e seus problemas. João Pessoa: A União, 1980.

ATHAYDE, Tristão de. Uma revelação. In: ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. 15 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978, p. 40-45.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BERNHEIMER, Charles (org). Comparative literature in the age of multiculturalism. Baltimore: J. Hopkins University, 1995.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 40 ed. São Paulo: Cultrix, 2002.

CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. Ciência e cultura, São Paulo, n. 24, p. 803-809, set. 1972.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1981.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2004.

JANOTTI, Maria de Lourdes M.. O coronelismo - uma política de compromissos. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

JONHSON, Richard. O que é, afinal, estudos culturais?. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

MACHADO, Irene A. O romance e a voz. Rio de Janeiro: Imago, 1995.

MARQUES, Ivanilda. A retórica de A bagaceira. João Pessoa: UFPB, 1978.

NÓBREGA, Antônio. In : BARBOSA, Marco Antonio. Antônio Nóbrega e o almanaque da cultura popular : http://www.cliquemusic.com.br/ Acontecendo/Acontecendo.asp?Nu _ Matéria=3727 . Consultado em 05 de julho de 2005.

ORTIZ, Renato. Românticos e folcloristas: cultura popular. São Paulo: Olho d’água, 1992.

PROENÇA, M. Cavalcanti. A bagaceira. In: ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. 15. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978, p.47-89.

REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Vargas a FHC. 5 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002.

SANTIAGO, Silviano. A bagaceira: fábula moralizante. In: SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978, p. 101-121.

VASQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.

VILANOVA, José Brasileiro. Sintaxe e semântica da expressão em A bagaceira. Estudos universitários, Recife, v. 8, n. 2-4, p. 125-136, 1968.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. São Paulo: Hucitec, 1997.

Published

2017-09-27

How to Cite

Lima, E. A. (2017). The narrator of A Bagaceira and social denunciation. Boitatá, 2(4), 66–80. https://doi.org/10.5433/boitata.2007v2.e30888

Issue

Section

Dossiê