Características produtivas de codornas de corte mantidas em diferentes ambientes

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos da temperatura ambiente sobre o desempenho, rendimentos de carcaça e cortes, órgãos e temperaturas corporais de codornas de corte. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Maranhão, campus de Chapadinha-MA, no período de setembro a outubro de 2013. A partir do 14º dia de idade, 450 codornas europeias, não sexadas, com o peso inicial médio de 90,4 ± 12,9g, foram distribuídas em baterias, acondicionadas em sala climatizada e não climatizada, até o 42° dia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e seis repetições de 25 aves. Os tratamentos consistiram em: AC (Ambiente climatizado com temperatura de 26°C); AN (Ambiente natural) e ACCC (Ambiente climatizado com temperatura de 26°C com alimentação controlada para manter o mesmo consumo das aves mantidas no AN). Foi avaliado o consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, peso vivo, eficiência energética para ganho de peso; o peso de carcaça, rendimentos (%) de carcaça, peito, coxa, sobrecoxa e asa; os pesos relativos (%) do trato digestório, coração, fígado, moela e intestino. Também foram avaliadas as temperaturas (°C) cloacais e superficiais, e posteriormente, calculadas a superficial média e corporal média. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste SNK considerando o nível de 5% de significância. O ambiente natural favorece o desempenho das codornas até os 28 dias, prejudicando a partir dessa idade em relação ao ambiente climatizado. Os rendimentos de carcaça, órgãos e a temperatura interna das codornas mantidas nos ambientes climatizado e natural, não são influenciados.