Avaliação do desempenho, da produção de fezes e da digestibilidade de nutrientes em suínos de diferentes grupos genéticos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl2p3315Palavras-chave:
Dejetos, Digestibilidade, Método de coleta parcial.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho, a produção de fezes e a digestibilidade dos principais nutrientes da ração de suínos de diferentes genótipos. Foram utilizados 48 animais (24 machos castrados e 24 fêmeas), entre 50,81 ± 4,63 kg até 81,14 ± 6,55 kg de peso vivo e idade média inicial de 93,63 ± 6,08 dias, divididos em quatro tratamentos, representados por quatro genótipos: linhagem melhorada comercialmente, selecionada para crescimento e produção de carne magra; linhagem melhorada comercialmente, selecionada para fins de prolificidade; animais oriundos do cruzamento Landrace X Large White; e linhagem não melhorada geneticamente. Os animais foram alojados em número de 2 por baia e receberam rações isonutritivas e isonergéticas, além de água à vontade. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4x2 (linhagens genéticas; gêneros). Foi observado maior ganho diário de peso para os animais híbridos para carne em relação aos animais híbridos para prolificidade e melhor conversão alimentar para os animais híbridos para carne em relação aos demais grupos genéticos. A produção total de fezes (base matéria natural) foi menor (P<0,05) para os animais híbridos para carne em relação aos grupos híbridos para prolificidade e sem seleção. Os animais sem seleção apresentaram índices inferiores de digestibilidade para a matéria natural (P<0,05) e os animais dos grupos sem seleção e cruzados Large White x Landrace demonstraram o menor índice de digestibilidade para o fósforo. Suínos melhorados para produção de carne magra são mais eficientes na transformação de alimento em carne e apresentam menor produção fecal. Para o fator gênero as fêmeas são mais eficientes nos parâmetros de desempenho.
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