Características da produção leiteira da região do agreste do estado de Pernambuco, Brasil

Autores

  • Alexandre Amorim Monteiro Universidade Estadual de Londrina
  • Ronaldo Tamanini Universidade Estadual de Londrina
  • Livia Cavaletti Corrêa da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Marcos Rodrigues de Mattos Universidade Estadual de Londrina
  • Douglas Furtado Magnani Universidade Estadual de Londrina
  • Loredana d’Ovidio Universidade Estadual de Londrina
  • Luis Augusto Nero Universidade Federal de Viçosa
  • Márcia de Aguiar Ferreira Barros Universidade Estadual de Londrina
  • Edleide Maria Freitas Pires Universidade Federal de Pernambuco
  • Benoit Pascal Dominique Paquereau Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco
  • Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n4p665

Palavras-chave:

Leite, Produção leiteira, Região agreste.

Resumo

O Agreste pernambucano é caracterizado por uma economia diversificada, com diferentes cultivos, além da pecuária de leite e de corte. Em 2004 o Estado produziu 398 milhões de litros de leite, o que representou 14,7% da produção da Região Nordeste e 1,7% da produção Nacional. Este trabalho teve como objetivo caracterizar as propriedades leiteiras da região Agreste do Estado de Pernambuco, observando condições e fatores que pudessem interferir na qualidade do leite. Foram selecionadas 41 propriedades leiteiras da região. Observou-se o predomínio das propriedades de pequeno porte, com até 25 (43,9%) animais em lactação, sendo ordenha manual em 36 (87,8%) das propriedades. Em relação às práticas de higiene na ordenha, 16 (39,0%) dos produtores lavavam os tetos antes da ordenha, mas apenas 4 (9,8%) realizavam pré-dipping e 34 (82,9%) ordenhavam na presença do bezerro. Apenas 5 (12%) das propriedades realizavam algum tipo de tratamento da água utilizada para higienização de instalações e equipamentos, mesmo a água para consumo humano era tratada em apenas 43,9% das propriedades. A refrigeração do leite era realizada por 10 (24,4%) propriedades em tanques comunitários. Quanto a sanidade do rebanho 39 (95,1%) proprietários realizavam vacinação para febre aftosa e 23 (56,1%) para brucelose, enquanto 10 (24,4%) realizavam teste para tuberculose. As condições de produção se revelaram precárias quanto às estruturas nas propriedades, mostrando a necessidade da melhoria das instalações e manejo dos animais e, principalmente, a implantação de Boas Práticas na ordenha, adequadas à realidade local.

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Biografia do Autor

Alexandre Amorim Monteiro, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, UEL, Londrina-PR.

Ronaldo Tamanini, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, UEL, Londrina-PR.

Livia Cavaletti Corrêa da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, UEL, Londrina-PR.

Marcos Rodrigues de Mattos, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, DMVP, CCA, UEL, Londrina-PR.

Douglas Furtado Magnani, Universidade Estadual de Londrina

Residente de Medicina Veterinária Preventiva: Inspeção de Produtos de Origem Animal, DMVP, CCA, UEL.

Loredana d’Ovidio, Universidade Estadual de Londrina

Aluna de Iniciação Científica/ CNPq do Curso de Medicina Veterinária, UEL.

Luis Augusto Nero, Universidade Federal de Viçosa

Docente do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa-MG.

Márcia de Aguiar Ferreira Barros, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, responsável pelo Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, DMVP, CCA, UEL.

Edleide Maria Freitas Pires, Universidade Federal de Pernambuco

Docente da Universidade Federal de Pernambuco.

Benoit Pascal Dominique Paquereau, Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco

Gerente de Inovação do APL Pecuária Leiteira da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco.

Vanerli Beloti, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, UEL, Londrina- PR. Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva.

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Publicado

2007-08-30

Como Citar

Monteiro, A. A., Tamanini, R., Silva, L. C. C. da, Mattos, M. R. de, Magnani, D. F., d’Ovidio, L., … Beloti, V. (2007). Características da produção leiteira da região do agreste do estado de Pernambuco, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 28(4), 665–674. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n4p665

Edição

Seção

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