Efeito da vacinação no rebaixamento da brucelose bovina no Estado de Rondônia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3493Palavras-chave:
Brucelose bovina, Vacinação, Prevalência, Fatores de risco, Rondônia, Brasil.Resumo
O estudo foi realizado para se verificar a eficácia do programa de vacinação contra brucelose bovina implementado pelo estado de Rondônia, utilizando-se a prevalência como indicador. O Estado foi dividido em três regiões. Para cada região, um número preestabelecido de propriedades foram selecionadas e em cada uma delas foram colhidas amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, aleatoriamente escolhidas. Os soros dos animais foram submetidos a um protocolo de testes em série, com triagem pelo teste com Antígeno Acidificado Tamponado e confirmação pela Fixação do Complemento. Em cada propriedade foi aplicado um questionário para individualizar os fatores de riscos associados à doença. No estado, a prevalência de focos foi 12,3% [10,3 – 14,6] e a de animais 1,9% [1,4 – 2,5]. Entre as regiões, a prevalência de focos variou entre 11,6% a 12,8% e a de animais entre 1,4% e 2,6%. A brucelose bovina no estado está associada à exploração de corte, ao maior número de vacas e a presença de áreas alagadas. Houve importante redução nas prevalências de focos e de animais desde 2004, entretanto ainda podem ser rebaixadas com a vacinação. Assim, o estado deve continuar seu programa de vacinação, dando ênfase para a qualidade do processo. Além disso, deve também estimular a utilização da vacina não indutora de anticorpos. Adicionalmente, o estado deve realizar um grande esforço de educação para que os produtores testem os animais de reprodução para brucelose antes de introduzi-los em suas propriedades e, se possível, evitem que vacas a termo tenham acesso a áreas alagadas.Métricas
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