Análise parasitológica em alfaces cultivadas em diferentes sistemas de produção
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p801Palavras-chave:
Enteroparasitos, Sistemas de cultivo, Verduras, Zoonoses.Resumo
O presente estudo analisou a contaminação parasitológica em alfaces crespas (Lactuca sativa) cultivadas em diferentes sistemas de produção (convencional, orgânico e hidropônico), fornecidas por uma cooperativa de produtores da agricultura familiar, no município de Presidente Prudente, São Paulo. As coletas foram repetidas em intervalos semanais, durante um período cinco meses, totalizando 180 amostras de hortaliças (60 amostras de alface por tipo de produção). As folhas das alfaces foram lavadas com Extran MA 02 a 0.5% e o fluído resultante submetido às técnicas de sedimentação e de centrífugo-flutuação, para recuperação das estruturas parasitárias. Observou-se que do total de 180 amostras, 71 (39,4%) estavam contaminadas por pelo menos uma estrutura parasitária, sendo 34 (47,9%) das alfaces cultivadas no sistema hidropônico, 20 (28,2%) no orgânico e 17 (23,9%) no sistema convencional. Cistos de Entamoeba spp. foram as estruturas parasitárias mais frequentes nas hortaliças, com maior contagem de cistos naquelas produzidas no sistema hidropônico (p=0,003). Conclui-se que independentemente do sistema de cultivo (convencional, orgânico e hidropônico), existe a possibilidade de contaminação de alfaces por enteroparasitos. Medidas que propiciem a melhoria na qualidade higiênico-sanitária na produção, assim como a adequada higienização das verduras antes do consumo “in natura” podem ser importantes para a redução da contaminação e consequente transmissão de doenças parasitárias pelo consumo “in natura” de hortaliças.Métricas
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