Análise parasitológica em alfaces cultivadas em diferentes sistemas de produção

Autores

  • Juliana Santiago Santos Universidade do Oeste Paulista
  • Cristina Atsumi Kuba Universidade do Oeste Paulista
  • Francislaine Anelize Garcia Santos Universidade do Oeste Paulista
  • Aline da Silveira Batista Universidade do Oeste Paulista
  • Stênio Clemente Paião Sitolino Universidade do Oeste Paulista
  • Ana Caroliny Carrion Pereira Universidade do Oeste Paulista
  • Rogério Giuffrida Universidade do Oeste Paulista
  • Vamilton Alvares Santarém Universidade do Oeste Paulista http://orcid.org/0000-0002-7065-1138

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p801

Palavras-chave:

Enteroparasitos, Sistemas de cultivo, Verduras, Zoonoses.

Resumo

O presente estudo analisou a contaminação parasitológica em alfaces crespas (Lactuca sativa) cultivadas em diferentes sistemas de produção (convencional, orgânico e hidropônico), fornecidas por uma cooperativa de produtores da agricultura familiar, no município de Presidente Prudente, São Paulo. As coletas foram repetidas em intervalos semanais, durante um período cinco meses, totalizando 180 amostras de hortaliças (60 amostras de alface por tipo de produção). As folhas das alfaces foram lavadas com Extran MA 02 a 0.5% e o fluído resultante submetido às técnicas de sedimentação e de centrífugo-flutuação, para recuperação das estruturas parasitárias. Observou-se que do total de 180 amostras, 71 (39,4%) estavam contaminadas por pelo menos uma estrutura parasitária, sendo 34 (47,9%) das alfaces cultivadas no sistema hidropônico, 20 (28,2%) no orgânico e 17 (23,9%) no sistema convencional. Cistos de Entamoeba spp. foram as estruturas parasitárias mais frequentes nas hortaliças, com maior contagem de cistos naquelas produzidas no sistema hidropônico (p=0,003). Conclui-se que independentemente do sistema de cultivo (convencional, orgânico e hidropônico), existe a possibilidade de contaminação de alfaces por enteroparasitos. Medidas que propiciem a melhoria na qualidade higiênico-sanitária na produção, assim como a adequada higienização das verduras antes do consumo “in natura” podem ser importantes para a redução da contaminação e consequente transmissão de doenças parasitárias pelo consumo “in natura” de hortaliças.

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Biografia do Autor

Juliana Santiago Santos, Universidade do Oeste Paulista

Nutricionista, Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

Cristina Atsumi Kuba, Universidade do Oeste Paulista

Nutricionista, Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

Francislaine Anelize Garcia Santos, Universidade do Oeste Paulista

Bióloga, Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UNOESTE, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

Aline da Silveira Batista, Universidade do Oeste Paulista

Médica Veterinária, Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UNOESTE, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

Stênio Clemente Paião Sitolino, Universidade do Oeste Paulista

Discente, Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Ana Caroliny Carrion Pereira, Universidade do Oeste Paulista

Discente, Curso de Graduação em Ciências Biológicas, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Rogério Giuffrida, Universidade do Oeste Paulista

Prof., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. Curso de Medicina Veterinária. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva. UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Vamilton Alvares Santarém, Universidade do Oeste Paulista

Prof., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. Curso de Medicina Veterinária. Departamento de Parasitologia. UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

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Publicado

2017-05-02

Como Citar

Santos, J. S., Kuba, C. A., Santos, F. A. G., Batista, A. da S., Sitolino, S. C. P., Pereira, A. C. C., … Santarém, V. A. (2017). Análise parasitológica em alfaces cultivadas em diferentes sistemas de produção. Semina: Ciências Agrárias, 38(2), 801–808. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p801

Edição

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