Controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei) FERRARI em terreiros de secagem de café
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2003v24n2p277Palavras-chave:
Armadilha, Semioquímico, Controle biológico, Beauveria bassiana.Resumo
A broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei) é uma das principais pragas pelo ataque aos frutos que, sob condições favoráveis ao seu desenvolvimento, pode contribuir para redução da produtividade. O principal método de controle deste inseto é químico, provocando a contaminação ambiental dos alimentos e do agricultor. Assim, alternativas devem ser pesquisadas visando diminuir o uso de inseticidas químicos. O objetivo deste trabalho foi analisar, no terreiro de secagem, a eficiência de captura das armadilhas em diferentes alturas (0, 35 e 70 cm); o período de maior captura (0-96 h) e o efeito da pulverização de Beauveria bassiana, em duas concentrações, sobre os frutos de café, visando o controle da broca. As armadilhas foram distribuídas em volta do terreiro, sendo os insetos coletados às 24, 48, 72 e 96 horas. Paralelamente, foram pulverizadas, nos frutos em secagem no terreiro, duas concentrações de B. bassiana avaliando-se a mortalidade provocada pelo fungo nas brocas emergidas. Os resultados obtidos mostraram que não houve diferença significativa quanto à captura dos insetos nas diferentes alturas das armadilhas e no intervalo de 24-48 horas foi coletado o maior número de brocas. A maior concentração do fungo (1 x 1011 conídios/ml) promoveu mortalidade confirmada por B. bassiana de aproximadamente 50% das brocas emergidas.
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