Consumo e desempenho de novilhos alimentados com borra de soja em confinamento
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2055Palavras-chave:
Casca de soja, Consumo de fibra em detergente neutro, Extrato etéreo, Ganho médio diário.Resumo
O estudo foi desenvolvido com objetivo de avaliar a viabilidade de utilização da borra de soja na terminação de novilhos confinados, com idade e peso médio inicial de 20 meses e 328,3 kg, respectivamente. Cada tratamento foi composto por seis animais experimentais, os quais receberam dieta com relação volumoso: concentrado, 40:60 (base na matéria seca), sendo o volumoso, a silagem de milho e concentrado a base de casca, farelo e borra de soja, milho, cloreto de sódio e calcário calcítico. Os novilhos foram distribuídos nos tratamentos: 00; 30; 60; 90 e 120 g de borra de soja por kg, na forma como o alimento foi oferecido, os quais continham 29,0; 47,3; 66,7; 86,8 e 106,8 g de extrato etéreo por kg de matéria seca, respectivamente. O consumo de matéria seca foi similar (P>0,05) entre os novilhos dos tratamentos estudados com média de 9,71 kg dia-1. Do mesmo modo, não foram observadas diferenças (P>0,05) no consumo de proteína bruta pelos animais entre os tratamentos, com média de 1,36 kg dia-1. Porém, houve diferença no consumo de extrato etéreo e fibras em detergente neutro e ácido, as quais decresceram linearmente com o aumento da inclusão de borra na ração (CEE=0,305+0,0061BS; CFDN=5,71–0,011BS; CFDA=3,89–0,008BS em kg dia-1, respectivamente). O desempenho dos novilhos foi semelhante (P>0,05) entre os tratamentos, sendo o ganho médio diário de 1,542 kg, a conversão alimentar de 6,35 kg de MS kg-1 ganho de peso e o peso de abate de 457,95 kg. O uso da borra de soja até o limite de 120 g kg-1 na dieta de bovinos confinados é viável.
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