Cinética ruminal de rações com diferentes níveis de glicerina bruta
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3331Palavras-chave:
Glicerol, In vitro, Parâmetros ruminais, Produção de gases.Resumo
O atual mercado consumidor de glicerol não possui demanda suficiente para consumir todo o glicerol que pode ser gerado pela alta produção de biodiesel, o que poderia ocasionar o descarte irresponsável deste resíduo no ambiente. Uma das alternativas para consumir parte do glicerol produzido é a sua utilização na alimentação de animais. Uma importante avaliação a ser feita ao se adicionar qualquer ingrediente na ração de ruminantes é se o novo ingrediente causa alguma modificação na cinética ruminal da matéria orgânica. Neste contexto, teores crescentes de glicerina bruta (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 g kg-1 de matéria seca) foram incluídos em rações isoproteicas e isoenergéticas formuladas para atender as exigências nutricionais de bovino com 300 kg de peso corporal para ganhode 1,2 kg d -1, com o intuito de avaliar possíveis efeitos na cinética de degradação da matéria orgânica in vitro, no pH e no nível de amônia do líquido ruminal e na produção de proteína microbiana. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com nove tratamentos e três repetições. O volume máximo de gases produzidos pelas frações solúveis e insolúveis, a taxa de produção de gás pela degradação da fração solúvel, a taxa de produção de gás pela degradação da fração insolúvel, a latência, o pH ruminal, a produção de amônia e de proteína microbiana não diferiram estatisticamente dentre os teores de glicerina. Em contrapartida, a digestibilidade in vitro da matéria seca, da matéria orgânica e da fibra sofreram aumento linear com a inclusão de glicerina.
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